Exportações

Exportações do setor de celulose acumulam US$ 9,6 bilhões

20 dez 2018, 17:57 - atualizado em 20 dez 2018, 17:57

Celulose

O acumulado parcial das exportações do setor de celulose em 2018 ultrapassou o valor negociado em 2017 e somam agora um montante de US$ 9,6 bilhões, segundo o boletim referente ao mês de novembro da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). O saldo da balança comercial até o mês passado fechou em US$ 8,6 bilhões, que também ultrapassou o valor do ano passado, de US$ 7,5 bilhões.

As exportações de celulose cresceram 31,1% de janeiro a novembro, tornando-se o maior material exportado da lista. Painel de madeira e papel vêm em seguida, com resultados positivos de, respectivamente, 7,1% e 5%.

Em volume, as exportações de celulose avançaram 9,7% no ano, sendo vendidas 13,2 milhões de toneladas. Só em novembro, a alta foi de 13,2% na comparação mensal. Os painéis de madeira também registraram considerável avanço, subindo 7% em 2018, com 1,2 milhão de m³ exportados.

A China continua sendo o principal mercado de exportação de celulose brasileira. Até novembro, o país adquiriu US$ 3,2 bilhões do produto, uma alta revelante de 42,1% frente ao mesmo período do ano passado. O papel tem como principal destino a América Latina, que avançou 8,3% no valor negociado. Os painéis de madeira também são exportados para a América Latina, que desembolsou US$ 161 milhões na aquisição do material, um crescimento equivalente a 15,8%.

Produção

De janeiro a novembro, a produção de celulosa subiu 9,6% e totalizou 19,3 milhoes de toneladas. No penúltimo mês do ano, o crescimento foi de 5% – 1,8 milhão de toneladas.

A produção de papel permaneceu estável. Foram produzidas 9,6 milhões de toneladas no acumulado do ano, com destaque para o papel-cartão e o tissue, que subiram, respectivamente, 3,7% e 3,9%.

Vendas no mercado interno

Os painéis de madeira saíram na frente e registraram variação positiva de 4,3% em relação ao acumulado do ano. Até novembro, foram movimentados 6,2 milhões de m³.

O volume de vendas do papel também subiu, mas de forma mais tímida. No acumulado do ano, foram 5 milhões de toneladas em circulação, o equivalente a um crescimento de 0,9%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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