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Fim do embargo, diesel, ações e mais: Os 5 principais temas de destaque do Agro na última semana

26 mar 2023, 9:30 - atualizado em 24 mar 2023, 16:13

A última semana foi bem movimentada no que diz respeito aos temas do agronegócio brasileiro, com o mercado atento ao fim do embargo da China à carne bovina brasileira, o aumento da mistura do biodiesel no diesel e a chegada da comitiva brasileira do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no país asiático.

Confira os principais temas que foram destaques no Agro Times:

5 – Como o setor agro enxerga o aumento da mistura do biodiesel no diesel?

Biodiesel
(Imagem: REUTERS/Marcos Brindicci)

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu elevar a mistura de biodiesel no diesel para 12% no país, um movimento comemorado por produtores, especialmente da indústria de soja, que responde pela maior parte da matéria-prima.

A BSBIOS e FPBio comemoraram o aumento da mistura do biodiesel a partir de 1º de abril, que ele segundo eles reposiciona o Brasil como produtor mundial de energia limpa e significa uma vitória para a sociedade brasileira.

4 – Ação do agro que tombou 16% em dois dias entra no radar do Itaú BBA; veja recomendação

M. Dias Branco
(Imagem: Divulgação/M. Dias Branco)

O Itaú BBA atualizou nesta quarta-feira (22) sua carteira de small caps, que conta com ações de empresas de menor capitalização recomendadas pela corretora. O Banco ABC (ABCB4) deu lugar para a M. Dias Branco (MDIA3), com o consultoria otimista quanto a empresa.

A corretora projeta um 2023 promissor em razão do arrefecimento do preço do trigo, que deve ajudar na rentabilidade da companhia.

3 – Carne bovina: China está mais refém e dependente do Brasil, vê Rabobank

(Imagem: Reprodução/Embrapa)

Em conversa com o Agro Times, Wagner Yanaguizawa, analista econômico de proteína animal no Rabobank falou sobre o embargo nas exportações de carne bovina à China, em termos de impactos econômicos. Segundo ele, o maior deles aconteceu em termos de preços.

“Nós vimos uma queda nos preços em um primeiro momento, porque o Boi-China tem o maior preço, então ele acaba tendo impacto direto na precificação do boi gordo. A partir dos dados parciais de exportação, vimos uma pressão por conta do mercado chinês, já que 55% de tudo que exportamos de carne bovina é apenas para atender o mercado do país. Com a China fora do mercado, vemos um impacto direto na demanda externa“, explica.

2 – A ação que vai lucrar com aumento da mistura do biodiesel no diesel, segundo o BofA

Seguindo no tema do aumento da mistura do biodiesel no diesel em 12%, o Bank of America (BofA) reforçou suas recomendações para a 3tentos (TTEN3), já que a capacidade ociosa das indústrias deve reduzir de 43% para 30% até 2024 com a medida, o que implicaria em um ganho de produção na ordem de 20%.

Com isso, o BofA reforça o preço-alvo da ação da companhia em R$ 16, com ganho potencial de 29%. A empresa de biodiesel operou com 63% da capacidade ociosa em janeiro deste ano e com média de 53% em 2022.

1 – Frigoríficos: Por que ações caem após fim do embargo da China? 

Frigoríficos
(Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Após reunião com a Comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quinta-feira (23), em Pequim, o governo chinês decidiu suspender o embargo à carne bovina brasileira. As importações do Brasil estavam suspensas desde fevereiro, 23 de fevereiro, ou seja, há exato um mês.

Na abertura do mercado na última quinta, as ações dos principais frigoríficos dispararam. Porém, durante a tarde, por volta de 15h03, os papéis viraram para queda, com exceção para a Minerva (BEEF3), que conseguiu manter um pouco do movimento de alta, com avanço de 0,97%, vendida por R$ 11,41.

A queda mais expressiva foram para as ações da BRF (BRFS3), que despencaram 9,25%, com os papéis sendo vendidos por R$ 5,59.

Segundo analista do Rabobank, a tendência agora é de alta nos preços do boi gordo e da carne bovina no Brasil.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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