Carreiras

Fim do home office? Profissionais preferem ficar desempregados a voltarem para presencial; entenda

13 jun 2023, 12:02 - atualizado em 13 jun 2023, 12:02
Home Office
Os formatos home office e híbrido se consolidaram no mercado de trabalho depois da pandemia, mas empresas ainda preferem contratar no modelo presencial (Imagem: Maxime/Unsplash)

Um dos maiores impactos que a pandemia de Covid-19 trouxe para o mercado de trabalho foi a consolidação de formatos que antes alguns profissionais se quer conheciam, sendo o home office e o modelo híbrido.

De novembro de 2022 a janeiro deste ano, o modelo híbrido cresceu 16,6% no Brasil. Apesar disso, a preferência de contratação ainda é na configuração tradicional, ou seja, no formato presencial.

As informações são de uma pesquisa realizada pelo Infojobs, que destacou que o modelo híbrido representa apenas 2,48%, contra 94,82% de vagas totalmente presenciais. O formato 100% remoto representa 2,7%.

Segundo o estudo, as áreas que mais oferecem vagas no modelo híbrido são comercial e vendas (34%), TI (10,5%) e finanças (10,2%). Já no formato home office, além de comercial e vendas (22,4%) e TI (19,5%), o setor de administração também integra a lista, com 7,9%.

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Home office vs presencial

Outra pesquisa, dessa vez, feita pela consultoria de recursos humanos Robert Half mostrou que 20% de profissionais desempregados não aceitariam uma proposta de trabalho que não oferecesse, pelo menos, o formato híbrido, de maneira parcial ou integral. Dessa forma, continuando no desemprego.

O levantamento também apurou que de 1.161 profissionais ao redor de todo o país, 39% buscariam um novo emprego caso a empresa onde trabalham decidisse não oferecer uma opção parcialmente remota.

Entre os recrutadores, 42% revelaram que têm visto colaboradores buscarem um novo trabalho depois que a empresa optou pelo retorno 100% presencial. Na percepção de 22% deles, por mais que ainda não sintam o impacto no dia a dia, essa evasão ainda pode acontecer no futuro.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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