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Fora os reflexos do IBOV, Marfrig (MRFG3), JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3) ao sabor do câmbio e do boi

06 abr 2022, 10:27 - atualizado em 06 abr 2022, 10:32
Boi Nelore Pecuária de Corte
Queda do preço do boi pode ser favorável para mitigar perdas cambiais dos frigoríficos (Imagem: Embrapa)

O cenário da pecuária de corte, que refletirá nas ações da Marfrig (MRFG3), JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3), excluindo as influências do Ibovespa (IBOV), está desenhado entre câmbio e o boi.

As margens dos frigoríficos estão espremidas com o dólar enfraquecido, que se refletiu no recuo das exportações na segunda quinzena de março, mas o momento tende a ficar mais favorável para a originação de matéria-prima, em baixa.

Inclusive para a Marfrig pode atenuar a pressão do mercado americano sobre os bons resultados da sua National Beef, onde o custo do boi começa a aumentar pelo desajuste do rebanho e pode tirar o ímpeto do consumo para reajustes.

O quanto o faturamento com as vendas externas se equilibrará com os preços mais amigáveis da originação de animais, inclusive compensando a lentidão do consumo doméstico, vai ficar mais claro daqui para frente, mas sobretudo a partir de maio.

Ainda não está nada definido em relação ao câmbio e qual o fôlego para manutenção da valorização do real, como o tamanho da oferta de animais ficará mais consolidada nas próximas semanas, além dos primeiros sinais do grau da estiagem de outono/inverno.

Para o segundo semestre o aumento do rebanho está melhor definido.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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