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FTX pode voltar a funcionar, segundo advogado da corretora; notícia faz FTT disparar 100% em poucas horas

12 abr 2023, 18:10 - atualizado em 12 abr 2023, 18:10
FTX Sam Bankman-Fried
Notícia impulsiona FTT, token nativo da plataforma, que teve uma valorização de mais de 100% em poucas horas (Imagem: Crypto Times)

Andy Dietderich, o principal advogado da FTX no processo de recuperação judicial, nos Estados Unidos, disse em uma audiência nesta quarta-feira (12) que a falida corretora pode voltar a funcionar já no segundo semestre deste ano. A notícia impulsionou o FTT, token nativo da plataforma, que teve uma valorização de mais de 100% em poucas horas.

FTX
(Imagem: CoinMarketCap/Montagem Crypto Times)

O advogado disse ao tribunal que reabrir as operações da FTX seria uma das muitas opções potenciais a serem consideradas para o futuro da empresa.

Segundo Dietderich, o plano precisaria de um aumento significativo de capital; havia um debate interno sobre se esse capital deveria vir da FTX ou de terceiros.

“Existem possibilidades de que os clientes tenham a opção de participar de seus rendimentos que, de outra forma, receberiam em dinheiro do espólio e receberiam algum tipo de interesse na troca daqui para frente”, disse Dietderich, conforme noticiado pelo Coindesk.

Ex-CEO da FTX na “gaiola”

Outra notícia envolvendo a FTX permeou o dia de hoje. O ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, teve sua liberdade oficialmente restringida, conforme documento protocolado no processo contra o mesmo, também ex-bilionário, nesta quarta-feira (12).

Segundo o documento, as sanções mais rigorosas foram impostas a partir desta terça-feira (11). Entraram em vigor termos de fiança que restringem o acesso dele à internet. Antes disso, Bankman-Fried ainda possuía acesso supervisionado à internet.

O ex-CEO teve que entregar seu celular e notebook aos seus advogados e recebeu de volta um celular sem acesso à internet, monitorado pela justiça.

Além disso, o ex-bilionário não tem mais acesso ao seu videogame, ponto em que ele próprio, considerado um ávido jogador, insistia para ter no tribunal.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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