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Fundo imobiliário despenca após cortar dividendo em mais de 70%; Ifix mantém céu de brigadeiro

31 jan 2024, 19:45 - atualizado em 31 jan 2024, 19:51
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Índice de fundos imobiliários sobe na ‘super quarta’ e em janeiro; FII mais rentável de 2023 despenca com atitude inesperada (Foto: Renan Dantas/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) fechou a ‘Super Quarta’ de decisões de Bancos Centrais em alta, mantendo o céu de brigadeiro visto desde novembro do ano passado.

Com isso, o Ifix encerrou pregão de hoje (31) com ganhos de 0,18%, aos 3.333 pontos, no maior valor de fechamento em uma semana.



Entre os FIIs, o Mauá Capital Hedge (MCHF11) liderou os ganhos, ao avançar 5,21%. O fundo deu fim à sequência de sete pregões seguidos de queda.

Por outro lado, o Hotel Maxinvest (HTMX11) despencou 9,94%, no maior tombo desde 4 de janeiro (-19,02%). O fundo imobiliário campeão de 2023 interrompeu quatro dias de alta após divulgar o dividendo a ser pago em fevereiro ainda com o pregão aberto.

O HTMX11 publicou o comunicado na B3 por volta das 17h10 informando que o rendimento será de R$ 0,8625 por cota. Os investidores do FII posicionados nesta quarta-feira receberão os valores em 7 de fevereiro.

Entretanto, o estresse do mercado deve-se ao corte de 73,5% no valor pago este mês, de R$ 3,2542 por cota. O Hotel Maxinvest vinha elevando os valores do dividendo desde agosto, chegando a R$ 3,70, pagos em novembro e em dezembro.

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Fundos imobiliários de destaque no mês

Com a alta no último dia de negócios do mês, o Ifix encerrou janeiro com valorização de 0,67%, no terceiro mês seguido de ganhos.

Parte do desempenho veio do fundo imobiliário Mérito Desenvolvimento Imobiliário (MFII11), que disparou 11,70% no mês e ficou com o pódio. O FII não sabe o que é fechar em queda desde 19 de janeiro.

Em contrapartida, o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) liderou as quedas ao despencar 19,66%. A derrocada começou com a redução do valor dos rendimentos, passando de R$ 0,56 para R$ 0,30 por cota, pago hoje.

“A queda foi decorrente da performance operacional dos ativos [do BTRA11] e da dificuldade financeira de alguns locatários e compradores de terras do fundo. Teve também a amortização de cotas, uma parte do patrimônio que estava em caixa e foi distribuído para os cotistas”, explica o analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araújo.

Depois do BTRA11, o fundo imobiliário Hotel Maxinvest foi o que mais derreteu em janeiro (-14,35%).

*As cotações citadas são do site Investing.com

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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