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Fundo imobiliário exposto à Americanas (AMER3) vende portfólio e índice pode dar fim à sequência negativa

03 fev 2023, 13:28 - atualizado em 03 fev 2023, 13:29
Fundo Imobiliário VBI Prime Properties PVBL11
Índice de fundos imobiliários opera com sinal positivo e pode fechar a semana em alta pela primeira vez em 2023 (Imagem: Reprodução/VBI Prime Properties)

O fundo imobiliário VBI Prime Properties (PVBI11) informou ao mercado que concluiu ontem (02) a compra de todo o portfólio do FII de escritórios Vila Olímpia Corporate (VLOL11) por R$ 202,1 milhões. A operação foi anunciada em setembro do ano passado.

Segundo o PVBI11, um montante de R$ 30,3 milhões foi pago no ato da assinatura da escritura. Enquanto os demais R$ 171,8 milhões foram pagos, porém, mediante a subscrição de cotas pelo VLOL11.

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O VBI Prime Properties diz ainda que o incremento previsto em sua receita imobiliária é de aproximadamente R$ 0,09 por cota, considerando a ocupação de 100% do imóvel e sem qualquer inadimplência. Além de considerar o número de cotas provenientes da terceira emissão de cotas.

Em novembro do ano passado, o fundo fez a operação para captar até R$ 350 milhões, na qual parte do valor seria destinado à compra do Vila Olímpia Corporate.

Entretanto, vale lembrar que o VLOL11 era um dos fundos mais expostos à Americanas (AMER3), tendo 29% da receita vinculada à varejista. Os escritórios da Ame Digital e Bit Services, empresas do grupo Americanas, estão alocados no Vila Olímpia Corporate.

Índice de fundos imobiliários

Por volta das 13h25 (de Brasília), o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 operava em alta de 0,10% nesta sexta-feira (03), aos 2.817 pontos, ainda em busca de recuperação diante as recentes perdas.

Em alta pelo segundo dia seguido, o Ifix pode fechar a semana em alta e interromper a sequência de quatro semanas em terreno negativo.

Entre os fundos, o destaque de alta era o RBR Alpha Multiestratégia (RBRF11), com ganhos de 2,4%, seguido do PVBI11, que subia 2,1%. Na outra ponta, o GGR Copevi (GGRC11) liderava as perdas, de 2%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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