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Fundo imobiliário tem dia de fúria e despenca pós-Copom; FII acerta venda de 110 imóveis em SP

21 set 2023, 19:31 - atualizado em 21 set 2023, 19:31
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Índice de fundos imobiliários tem quarto dia de queda em dia negativo para recebíveis após Copom (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 engatou o quarto dia seguido de sinal negativo no pregão que sucedeu a ‘super quarta-feira’ de Bancos Centrais (BCs). O pregão desta quinta-feira (21) foi marcado por volatilidade.

Com isso, o Ifix fechou com ligeira queda de 0,01% (após ajustes), aos 3.224 pontos. O volume de negócios foi o mais baixo dos últimos dias, somando pouco mais de R$ 231 milhões.



Após o segundo corte seguido da taxa básica de juros (Selic), para 12,75% ao ano, os fundos de papel foram os destaques do dia. 

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O Hectare CE (HCTR11) voltou a liderar as perdas ao despencar 7,05%. Com isso, o FII chegou a terceira queda seguida, após exibir uma pequena recuperação no começo da semana.

Com o tombo de hoje, o HCTR11 tem desvalorização de 30% no acumulado de setembro.

Em contrapartida, o fundo imobiliário Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC11) liderou os ganhos, com alta de 2,11%.

Fundo imobiliário acerta a venda de 110 imóveis

O fundo imobiliário CSHG Residencial (HGRS11) informou ao mercado que acertou a venda de 110 imóveis localizados em bairros com os metros quadrados mais caros da cidade de São Paulo.

Em comunicado, o fundo diz que embolsará pouco mais de R$ 233 milhões com a venda dos apartamentos, que ficam nos bairros Jardins e Pinheiros. O valor total é equivalente a R$ 23,3 mil por metro quadrado.

O HGRS11, gerido pelo Credit Suisse, explica que vendeu 43 unidades residenciais do empreendimento JML 747, que fica na rua José Maria Lisboa (Jardins), por R$ 66,7 milhões.

Já os demais 67 apartamentos são do empreendimento FL 125, localizado na avenida Rebouças, 3.084 e na rua Henrique Monteiro, 125 (Pinheiros). O valor de venda foi de R$ 166,2 milhões.

O FII será os valores em duas parcelas, que serão pagas até o fim deste ano. Os valores da segunda parcela serão corrigidos pela inflação.

Desta forma, o CSHG Residencial calcula que terá lucro perto de R$ 70 milhões, o equivalente a R$ 46,85 por cota, uma vez que os imóveis foram adquiridos por R$ 163,1 milhões, em 2021.

Sendo assim, o valor de venda foi 42,9% acima do investido. Além disso, o montante teve incremento de 14,4% em relação ao valor do laudo de avaliação dos imóveis, de 2022.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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