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Fundos ainda testam o Fed para decidirem posições em derivativos agro neste início da 5ª

27 jan 2022, 8:43 - atualizado em 27 jan 2022, 8:50
Wall Street Mercados
Mercado financeiro ainda não deu mostra de rumo nesta quinta e influi nos preços das commodities (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

Os fundos estão tentado absorver a decisão do Federal Reserve (Fed) em relação à possível alta dos juros em março, depois de manter as taxas atuais entre 0 e 0,25%, e a indecisão manifestada sobre a trajetória mais a frente, para decidirem suas posições em ativos de risco.

E, como ontem, no início dos trabalhos nas bolsas, ficam cautelosos, pelo menos até a abertura do mercado de ações nos Estados Unidos, que acabam definindo um rumo mais claro para o dólar index – em +0,55% nesta passagem da quinta (27), às 8h40 (Brasília).

Enquanto esperam novidades de fundamentos das commodities, de acordo com analistas internacionais.

Caso da soja, que ao longo da quarta acelerou para fechar em alta expressiva, acima de US$ 14,44, com os agentes assimilando mais fortemente os prejuízos para as lavouras do Sul do Brasil e nos países vizinhos.

Agora, está em leve valorização no março – 0,54%, a US$ 14,46 -, seguindo o óleo e o farelo, mas não se descarta alguma realização de lucros.

Os outros derivativos estão praticamente estáveis também, com exceção do café que se ajusta para baixo, mais expressivamente, após a alta da véspera (menos 1,34%, a 235,70 c/lp).

E o trigo, que chamou a atenção nesses dias pelas altas à reboque da crise russo-ucraniana, cede levemente, mais uma vez, após alguma distensão política nas reuniões entre os representantes dos dois países e potenciais ocidentais.

E se mantém abaixo dos US$ 8, após também a queda da quarta, recuando timidamente 0,9%, a US$ 7,93, no contrato de março.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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