Fundos imobiliários: Calote da Tok&Stok derruba cotas; aluguel fica ainda mais caro

O preço de locação de imóveis residenciais ganhou força em janeiro e subiu 1,21%, ante alta de 0,88% em dezembro. No acumulado em 12 meses, o avanço é de 16,76%, o maior para um período de 12 meses desde 2009.

Segundo levantamento do índice FipeZap, 24 das 25 cidades monitoradas registraram aumento no valor do aluguel. Todas as 11 capitais observadas fecharam o mês passado com elevação na locação de imóveis.

A maior alta foi registrada mais uma vez em Goiânia (+3,29%). Em contrapartida, a capital que teve a menor variação positiva foi Salvador, de +0,66%.

O resultado ficou acima da inflação medida pelo IPCA e IGP-M de janeiro, de +0,53% e de +0,21%, respectivamente.

No mês passado, o metro quadrado ficou com preço médio de locação de R$ 37,13, enquanto a cidade de São Paulo segue com a variação acima da média, de R$ 45,90 a área.

Enquanto, entre as cidades monitoradas, Barueri – na grande São Paulo -, segue com o metro quadrado mais caro, de R$ 51,42.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 exibiu certa volatilidade ao longo do pregão desta quinta-feira (16) e, após operar em queda em boa parte do dia, ensaiou fechar em alta pela terceira vez seguida.

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Entretanto, nos ajustes da B3 após o encerramento dos negócios, o Ifix ficou com leve queda de 0,08%, aos 2.781 pontos, em dia de bom volume de negócios.

Entre os fundos imobiliários, o destaque foi o Capitânia Reit (CPFF11), que liderou as altas, de 4,56%.

Por outro lado, o fundo Vinci Logística (VILG11) liderou as perdas, de 3,49%, impactado pelo comunicado divulgado ontem à noite, esclarecendo que entrou com uma ação de despejo contra a varejista de móveis e decoração Tok&Stok.

Tok&Stok pode seguir o caminho da Americanas?

A Tok&Stok não pagou o aluguel referente a janeiro, que venceu no início deste mês, do contrato de um galpão logístico do fundo localizado em Extrema, no sul de Minas Gerais.