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Fundos imobiliários: De olho em rendimentos, Santander eleva exposição em híbrido e hedge fund; veja apostas de março

02 mar 2024, 14:00 - atualizado em 02 mar 2024, 14:02
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Carteira de fundos imobiliários do Santander de março não teve dança das cadeiras, mas houve ajustes de alocação (Imagem: Reprodução/YouTube/REC Real Estate)

carteira recomendada de fundos imobiliários do Santander não passou por mudanças, mas sofreu ajustes de alocação.

O cenário para o índice referência do setor (Ifix) da B3 segue positivo após emplacar mais uma alta mensal em fevereiro, a quarta seguida.

Em meio ao ciclo de cortes da taxa básica de juros (Selic), hoje em 11,25%, o Ifix renovou máximas históricas no mês passado e tende a continuar elevando o seu patamar à espera de um provável novo corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) da Selic no meio de março.

Apesar de não ter entrada ou saída de FIIs, o Santander elevou as apostas no fundo híbrido TG Ativo Real (TGAR11), que voltou à carteira do banco em fevereiro. Agora, a instituição tem exposição de 5,0% no TGAR11.

Além dele, o banco aumentou a alocação em Valora Hedge Fund (VHGF11) pelo segundo mês seguido, de 3,5% para 5,0%. O VHGF11 passou a fazer parte da carteira recomendada em janeiro.

“Avaliamos que esses fundos seguirão sendo bons pagadores de rendimentos com estimativas de yield [rendimento] de aproximadamente 12% para os próximos 12 meses”, comenta o analista de FIIs do Santander, Flávio Pires.

Por outro lado, o banco reduziu a exposição em RBR Rendimentos High Grade (RBRR11), Santander Renda de Aluguéis (SARE11) e XP Malls (XPML11).

Carteira volta a ficar acima do Ifix

Após os ajustes, a carteira do Santander reduziu a aposta em ativos de recebíveis imobiliários (33%), enquanto o segmento logístico/industrial ficou com fatia de 17%, mas aumentou nos híbridos (13,5%).

Já a alocação em shoppings/varejo diminuiu para 13% e fundos de fundos (FoFs) continuou em 9,5%. Por sua vez, a exposição do Santander a escritórios seguiu em 9,0% e agora, é de 5,0% em hedge fund.

Em fevereiro, a carteira do banco teve alta de 0,88%, voltando a ficar acima do desempenho do Ifix (+0,79%). Porém, nos últimos 12 meses, o desempenho da carteira recomendada do Santander tem salto de 18,38%, um pouco abaixo do índice referência do setor, de +19,64%.

O desempenho considera tanto a valorização das cotas como a distribuição de rendimentos dos fundos imobiliários recomendados.

15 fundos imobiliários recomendados para março

Fundo Ticker Segmento Peso Retorno com dividendos (12m)
BTG Pactual Logística BTLG11 Logístico 9,0% 9,4%
Vinci Logística VILG11 Logístico 8,0% 8,2%
RBR Alpha Fundos de Fundos RBRF11 Fundos de fundos 9,5% 8,4%
VBI CRI CVBI11 Recebíveis 6,0% 11,6%
CSHG Recebíveis Imobiliários HGCR11 Recebíveis 10,0% 11,3%
Kinea Rendimentos Imobiliários KNCR11 Recebíveis 5,0% 10,5%
Mauá Capital Recebíveis Imobiliários MCCI11 Recebíveis 10,0% 11,0%
RBR Rendimentos High Grade RBRR11 Recebíveis 2,0% 10,2%
Santander Renda de Aluguéis SARE11 Híbrido 3,5% 10,5%
TRX Real Estate TRXF11 Híbrido 5,0% 10,3%
XP Malls XPML11 Shoppings 8,0% 9,7%
Vinci Offices VINO11 Escritórios 9,0% 9,3%
HSI Malls HSML11 Shoppings 5,0% 10,0%
Valora Hedge Fund VGHF11 Híbrido 5,0% 12,0%
TG Ativo Real TGAR11 Híbrido 5,0% 12,5%

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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