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Fundos imobiliários: Em busca de pagadores de dividendos, Santander aposta em híbrido para fevereiro; veja seleção

08 fev 2024, 7:30 - atualizado em 07 fev 2024, 20:04
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Carteira do Santander faz pequena dança das cadeiras em peso e volta a apostar em fundo imobiliário híbrido (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O Santander continua promovendo mudanças em sua carteira recomendada de fundos imobiliários.

Em meio ao bom momento do índice referência do setor (Ifix) na B3, que engatou a terceira alta mensal, e com mais cortes da taxa básica de juros (Selic) – para 11,25% -, o banco acrescentou mais um FII em sua carteira.

Para fevereiro, o banco aposta no fundo híbrido TG Ativo Real (TGAR11), com peso de 3%.

O TGAR11 já fez parte da composição da carteira do banco em outros momentos. Porém, o Santander foi reduzindo o peso a medida que o fundo gerou ganho de capital.

“Vale lembrar que a nossa estratégia é buscar FIIs que são bons pagadores de rendimentos, montar posição quando estão com deságio ou preço justo. Aos poucos, realizamos os ganhos de capital para alocar em outros que pagam yields próximos e que estão mais baratos”, explica o analista Flávio Pires.

Pires destaca que a volta do fundo à carteira foi em razão da última reavaliação patrimonial, que resultou em uma variação positiva de 10,95% do patrimônio líquido. “O TGAR11 passou a negociar com preço atrativo de entrada”, diz.

Além disso, o analista ressalta que, com uma recente captação de novos recursos, o FII está com R$ 616 milhões em caixa e poderá ampliar a diversificação de sua estratégia investindo em equity para desenvolvimento.

Por outro lado, o Santander aumentou a exposição no Valora Hedge Fund (VHGF11), que passou a fazer parte da carteira recomendada no mês passado.

“Para esses dois movimentos [entrada do TGAR11 e aumento do peso em VHGF11], decidimos realizar parte dos ganhos que tivemos com BTG Pactual Logística (BTLG11) e XP Malls (XPML11). Também reduzimos marginalmente os pesos de outros FIIs”, comenta o profissional do Santander.

O BTLG11 e o XPML11 são os dois fundos imobiliários mais recomendados para investir em fevereiro, segundo levantamento realizado pelo Money Times. Veja a seleção aqui!

Carteira segue abaixo do índice de FIIs

Com essas mudanças, a carteira do Santander mantém a aposta em ativos de recebíveis imobiliários (34%), enquanto o segmento logístico/industrial ficou com fatia de 17%, seguido de shoppings/varejo (15%).

Já a alocação no segmento híbrido atingiu 12% e fundos de fundos (FoFs) continuou em 9,5%. Por sua vez, a exposição do Santander a escritórios seguiu em 9,0%.

Em janeiro, a carteira do banco teve ligeira alta de 0,02%, ficando mais uma vez abaixo do Ifix (+0,67%). Porém, nos últimos 12 meses, o desempenho da carteira recomendada do Santander tem salto de 16,29%, um pouco abaixo do índice referência do setor, de +18,16%.

O desempenho considera tanto a valorização das cotas como a distribuição de rendimentos dos fundos imobiliários recomendados.

15 fundos imobiliários recomendados para este mês

Fundo Ticker Segmento Peso Retorno com dividendos (12m)
BTG Pactual Logística BTLG11 Logístico 9,0% 9,5%
Vinci Logística VILG11 Logístico 8,0% 8,4%
RBR Alpha Fundos de Fundos RBRF11 Fundos de fundos 9,5% 8,3%
VBI CRI CVBI11 Recebíveis 6,0% 11,6%
CSHG Recebíveis Imobiliários HGCR11 Recebíveis 10,0% 11,3%
Kinea Rendimentos Imobiliários KNCR11 Recebíveis 5,0% 10,5%
Mauá Capital Recebíveis Imobiliários MCCI11 Recebíveis 10,0% 11,2%
RBR Rendimentos High Grade RBRR11 Recebíveis 3,0% 10,2%
Santander Renda de Aluguéis SARE11 Híbrido 4,0% 10,5%
TRX Real Estate TRXF11 Híbrido 5,0% 10,3%
XP Malls XPML11 Shoppings 10,0% 9,7%
Vinci Offices VINO11 Escritórios 9,0% 9,3%
HSI Malls HSML11 Shoppings 5,0% 9,5%
Valora Hedge Fund VGHF11 Híbrido 3,5% 12,0%
TG Ativo Real TGAR11 Híbrido 3,0% 12,5%

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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