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Fundos imobiliários: Índice sobe, mas não escapa de marca ruim; Multinacional não vai renovar aluguel

27 out 2023, 18:03 - atualizado em 27 out 2023, 18:03
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Índice de fundos imobiliários fechou o dia em alta, mas não escapou de queda semanal e segue com saldo negativo no mês (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 deu fim à sequência de três dias de queda e fechou em alta nesta sexta-feira (27), tentando amenizar as perdas no acumulado do mês, de 2%.

O Ifix encerrou o pregão de hoje em alta de 0,44% (após ajustes), aos 3.156 pontos, ainda nos menores níveis desde o fim de junho. O volume financeiro seguiu baixo e alcançou um dos menores montantes do mês, perto de R$ 187 milhões.

O analista de fundos imobiliários do Itaú BBA, Marcelo Potenza, comenta que o montante movimentado caiu cerca de 10% este mês. Leia a análise do BBA para os fundos até o fim do ano.



Entre os fundos listados, o JS Real Estate Multigestão (JSRE11) fechou com a maior alta do dia, de 4,31%, em correção técnica depois de cair por seis pregões seguidos.

Por outro lado, o Versalhes Recebíveis (VSLH11) liderou as perdas, de 2,05%. Mesmo com o desempenho negativo nesta sexta-feira, o VSLH11 tem uma das maiores altas no mês, de 6%.

Destaques da semana

Entretanto, a valorização no pregão de hoje não foi suficiente para aliviar as pernas na semana e o Ifix encerrou o período em queda de 0,40%. Com isso, engatou o segundo recuo semanal seguido.

O destaque entre os FIIs listados ficou com o Hectare CE (HCTR11), que disparou 7,50% na semana. Além disso, o bom desempenho do HCTR11 nos últimos dias deve deixá-lo na liderança de ganhos no fechamento do mês.

Em contrapartida, o Vinci Offices (VINO11) registrou a maior perda entre segunda-feira e hoje, de 5,02%, estando também entre os fundos imobiliários de pior desempenho de outubro, com tombo perto de 8%.

Gigante dos EUA não entra em acordo com fundo imobiliário

O fundo imobiliário Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC11) informou ao mercado que a gigante norte-americana Dow Química não deverá renovar o contrato de locação de um imóvel em São Paulo.

Em comunicado, o FII explica que a companhia declinou da proposta de renovar o aluguel. A Dow é inquilina da torre D do Rochaverá Corporate, empreendimento localizado na avenida Nações Unidas (região da Marginal Pinheiros).

Contudo, o AIEC11 esclarece que o contrato vigente segue inalterado até o seu vencimento, em janeiro de 2025. Sendo assim, não haverá impactos nas receitas do fundo.

O gestor do fundo imobiliário – Autonomy Investimentos -, diz ainda que mantém ativa a estratégia de comercialização, com conversas em aberto para potenciais novas locações de uma área de 54,7 mil metros quadrados com 20 empresas diferentes.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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