Fundos imobiliários: Ifix flerta com níveis de 2019. É hora de sonhar?

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 teve um grande dia nesta quarta-feira (05). O Ifix disparou e renovou mais uma máxima desde o período antes da pandemia de covid-19.

Com isso, o índice de FIIs avançou 0,43% (após ajustes), aos 3.171 pontos, no maior nível desde 15 de janeiro de 2020. Contudo, o volume de negócios foi o mais baixo dos últimos dias, somando R$ 203 milhões.

Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o RBR Properties (RBRP11) exibiu a maior valorização do dia, de 5,31%. Por outro lado, o REC Renda Imobiliária (RECT11) caiu 3,36%, na maior perda do pregão.

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Fundo imobiliário lucra quase R$ 3 por cota

O BM Brascan Lajes Corporativas (BMLC11) recebeu os R$ 9 milhões relativos à venda de todo o segundo andar do edifício Brascan Century Corporate, em São Paulo. A operação foi anunciada no mês passado.

Em comunicado, o FII diz que o lucro da venda é de R$ 1,48 por cota. Em contrapartida, a distribuição dos rendimentos terá impacto negativo de R$ 0,06 por cota pelo não recebimento de aluguel dos imóveis vendidos.

Além disso, o BMLC11 recebeu a última parcela, de R$ 1,6 milhão, da venda de quatro conjuntos no 15º andar do mesmo prédio. A operação começou em março deste ano.

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A venda foi acertada por R$ 4,5 milhões para as empresas Kabal Empreendimentos e Arcanjo Boats, que pertencem ao Grupo Náutica.

Sendo assim, o lucro da operação é de R$ 1,46 por cota, enquanto o impacto negativo pela falta do aluguel é também de R$ 0,06 por cota.