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Fundos operam a volatilidade da soja e milho, comerciantes aguardam mesmo é o plantio nos EUA

13 abr 2022, 8:31 - atualizado em 13 abr 2022, 8:43
Soja Agricultura
Expectativa para produtores e compradores é em relação às condições de produção nos EUA

A soja e o milho estão em quedas nos contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago nesta passagem da quarta-feira (13), após altas da véspera, acentuando a gangorra que os fundos estão proporcionando às cotações.

Às 8h25 (Brasília), as commodities recuam no maio (chegando perto do vencimento), 0,50% na oleaginosa, a US$ 16,61/bu, e em torno de 0,45% no milho, a US$ 7,72.

Exportadores e compradores chineses não estão influenciando os preços.

O peso do clima no início do plantio dos Estados Unidos, podendo alterar ou não perspectivas de área e de produção, é o que determinará alguma tendência mais consistente no comércio, que deve ficar mais presente a partir de maio tendo em foco a forte quebra da oferta do Brasil.

Os brasileiros estão com vendas abaixo do ano passado e abaixo da média para o período, que é de 57% aproximadamente, e a China também não tem pressa.

Câmbio desfavorável, lockdown em regiões chinesas, guerra da Ucrânia e influência no petróleo, sinais de endurecimento monetário nos EUA (pelo Federal Reserve), e outras variáveis, são apoio apenas para montagem e desmontagem diárias de posições pelos especuladores.

Vez ou outra algumas análises tentam achar fundamentos, como no caso dos dados do USDA, da semana passada, aparando um pouco mais os estoques e a safra brasileira, que só serviram para esse pano de fundo, uma vez que os números foram pequenos e já estavam na contabilidade dos negociantes ‘puro sangue’.

Ou, como no caso do milho, nesta terça, a respeito de uma notícia de aumento da mistura de etanol no mercado americano, sem confirmação alguma.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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