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Gestora de ex-BC: 2023 foi a surpresa, 2024 será a normalidade

20 dez 2023, 18:36 - atualizado em 20 dez 2023, 18:36
ipca inflação
Eles dizem ainda que no Brasil, o BC pôde continuar cortando os juros em 0,5pp, o mesmo ritmo que já havia sido anunciado (Imagem: ipca inflação)

A Rio Bravo, que tem como sócio o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, vê maior normalidade para 2024, após surpresas positivas na economia em 2023.

De acordo com o documento, obtido em primeira mão pelo Money Times, em 2023, economistas foram surpreendidos com uma atividade forte simultânea à melhora da inflação. Agora, a dinâmica parece voltar para mais próximo da normalidade, com a tendência recente de desaceleração da economia no Brasil e nos EUA.

“Em suma, a inflação e a atividade econômica seguiram arrefecendo em ambas as economias, o que deu espaço para que os BCs pudessem aliviar o posicionamento da sua política monetária”, escrevem Evandro Buccini, sócio e diretor de gestão de crédito e multimercado da Rio Bravo, e Luca Mercadante, economista da gestora.

Eles dizem ainda que no Brasil, o BC pôde continuar cortando os juros em 0,5pp, o mesmo ritmo que já havia sido anunciado. Em sua comunicação, o próprio Copom sinalizou mais cortes de mesma magnitude para as decisões à frente.

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Cenário externo

Fora do país, os economistas veem na China a dúvida sobre a viabilidade do modelo de crescimento no longo prazo permanece.

“Os impulsos fiscais tiveram, à primeira vista, efeito positivo no desempenho econômico do país, mas não há tanta certeza sobre a duração esses impulsos e é possível que não sejam suficientes para garantir o ritmo de desejado pelo governo chinês”, completa.

Enquanto isso, na Europa, a atividade segue fraca e a inflação permanece elevada, o que faz com que o ECB (Banco Central Europeu) siga jogando duro contra a inflação, sem comentar os cortes de juros, discorrem.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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