Gigante de logística vende mais ativos para fundo imobiliário e atinge bilhão com vendas

A Log Commercial Properties (LOGG3) segue com a sua estratégia de reciclar portfólio e vender ativos. Com isso, a companhia anunciou ontem (01) à noite a alienação de dois complexos logísticos, em Aracajú (SE) e em Londrina, no interior do Paraná.

Em comunicado, a LOGG3 confirmou que a venda dos imóveis foi para o fundo imobiliário BTG Pactual LogCP, que ainda não tem capital aberto, por R$ 207,4 milhões, o que representa margem bruta de 29%. As áreas vendidas somam 90,7 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL).

A empresa disse que recebeu ontem 51,8% do total do valor de venda. A segunda parcela será paga em até 13 meses, contados desde ontem, e o valor será uma fatia de 19,2% do montante total. Enquanto os demais 29% do total da operação serão liquidados em até 24 meses. As duas parcelas serão corrigidas pela inflação (IPCA).

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Em maio, a Log Commercial vendeu três ativos para o mesmo fundo por R$ 733,6 milhões, somando ABL de 183,6 mil metros quadrados. Para pagar os imóveis, o BTG Pactual LogCP anunciou uma emissão de cotas para levantar R$ 400 milhões.

Com isso, a gigante de logística calcula que já vendeu R$ 1,2 bilhão em imóveis este ano e destacam que as operações tiveram “margens relevantes e refletem a atratividade, além da liquidez” de seus ativos, independentemente da localização.

“A reciclagem de ativos continuará recorrente. Entendemos que essa estratégia é a melhor forma de geração de valor para nossos acionistas, rentabilizando nossos ativos e reforçando o caixa para novos investimentos”, disse a companhia no comunicado divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em alta nesta quarta-feira (02) à espera da decisão de política monetária do Banco Central brasileiro.

O mercado aguarda ansiosamente pela definição da autoridade monetária se cortará a taxa Selic pela primeira vez em três anos ou se irá comemorar um ano no patamar de 13,75%, optando pela manutenção.

Sendo assim, por volta das 13h50 (de Brasília), o Ifix subia 0,21%, aos 3.196 pontos. Apesar de mais de um mês de ensaio, o índice encontra resistência para, finalmente, romper os 3.200 pontos, marca não alcançada desde janeiro de 2020.

Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o RBR Properties (RBRP11) exibia a maior alta no horário acima, de 2,2%. Por outro lado, o BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) tinha a maior queda, de 1,8%.