E-commerce

Governo prejudicou Shein, AliExpress e outras estrangeiras? Compras caem em meio à novela dos US$ 50

14 dez 2023, 15:00 - atualizado em 14 dez 2023, 10:57
Shein Aliexpress
Compras em e-commerces como Shein e AliExpress caem em 2023 com relação a 2022 (Imagem: Unsplash/CardMapr)

A compra de produtos importados em e-commerces, como Shein e AliExpress, registrou queda de 16,12% nos dez primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período em 2022, mostram dados do Banco Central compilados pelo Banco Inter.

Os números apontam que entre janeiro e outubro o volume de encomendas somou US$ 8,34 bilhões, ante US$ 9,94 bilhões nos primeiros 10 meses de 2022. No comparativo apenas do mês de outubro, a queda foi de 54,5%, de US$ 1,449 bilhão para US$ 658 milhões.

O recuo ocorre em meio a medidas do governo federal que impactaram diretamente as compras do consumidor brasileiro em e-commerces estrangeiros. Em agosto, passou a vigorar o Remessa Conforme, que prevê isenção do imposto de importação nos envios de até US$ 50, com incidência de 17% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

A criação do programa se deu após polêmica em torno de remessas vindas de fora, que levou o governo a acabar com a isenção, retroceder e criar posteriormente o programa que regulamenta a questão.

Isenção do imposto de importação está ameaçada?

isenção dos US$ 50 está nos holofotes ao longo de todo o ano de 2023, desde que o tema entrou na mira do governo, que criou o Remessa Conforme para conciliar as demandas fiscais, de e-commerces e do consumidor.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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