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Greve em São Paulo: Por que Metrô, CPTM e Sabesp aderiram? Entenda reivindicações

03 out 2023, 11:35 - atualizado em 03 out 2023, 11:35
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Greve em São Paulo reúne Metrô, CPTM e Sabesp contra privatizações defendidas pelo governador Tarcísio de Freitas (Rovesa Rosa/Agência Brasil)

Hoje está ocorrendo a paralisação dos trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp. Quatro linhas do metrô e três linhas de trem pararam, enquanto duas linhas ferroviárias funcionam parcialmente.

Segundo a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, a pauta do movimento é o cancelamento de todos os processos de terceirização e privatização no Metrô, na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

“E também a realização de um plebiscito oficial junto à população do estado para consultar sobre a privatização dessas três empresas públicas”, acrescentou.

O governo de São Paulo classificou a greve como “ilegal e abusiva”. “É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja utilizado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”, diz em nota.

Greve em São Paulo se posiciona contra privatizações

Além de melhorias no salário e mudanças no ambiente laboral, de acordo com Lisboa, as privatizações sinalizadas pelo governo de Tarcísio de Freitas, governador do estado de São Paulo, preocupam pelo que os sindicados veem como tendência de ocasionar um aumento no valor das passagens e da tarifa da água.

A exemplo disso, eles citam as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, controladas pela ViaMobilidade, que frequentemente apresentam falhas, segundo eles. Em ambas as linhas, já foram registrados atrasos e descarrilamentos. “Até colisão na plataforma aconteceu”, lembrou a presidente do sindicato.

As entidades chamam a atenção para a insalubridade de parte dos locais de trabalho e a sobrecarga de tarefas. Além disso, corre um processo de terceirização dos funcionários da bilheteria do Metrô, apontou a presidente do sindicato. Segundo ela, o processo deve se traduzir, como a maioria das terceirizações, em salários menores.

* Com informações da Agência Brasil

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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