Economia

Guerra na Ucrânia e Covid-19 na China devem exacerbar pressões inflacionárias, aponta Campos Neto

23 maio 2022, 14:02 - atualizado em 23 maio 2022, 14:02
Roberto Campos Neto
Segundo os slides do presidente do BC, mesmo antecipando elevações nas taxas básicas de juros, as taxas de juros reais de curto prazo das economias avançadas deverão ser negativas ao final de 2022 (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

A guerra na Ucrânia e os lockdonws implementados na China para combater nova onda de Covid-19 têm potencial para exacerbar pressões inflacionárias que já vinham se acumulando em países emergentes e economias avançadas, apontou nesta segunda-feira o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em apresentação distribuída à imprensa pela autarquia.

O material foi apresentado em evento promovido pela Trench Rossi Watanabe em São Paulo. A reunião foi fechada e sem divulgação da fala de Campos Neto.

De acordo com a apresentação, após forte recuperação em 2021, indicadores de curto prazo sugerem que a atividade global desacelerou.

Segundo os slides do presidente do BC, mesmo antecipando elevações nas taxas básicas de juros, as taxas de juros reais de curto prazo das economias avançadas deverão ser negativas ao final de 2022.

Campos Neto voltou a mostrar que o conflito no leste europeu traz importantes implicações para a economia global, independentemente de seu desfecho. Para ele, a guerra leva a uma criação de redundâncias na produção de insumos e gera uma divisão das cadeias globais, criando oportunidade para o Brasil em sua relação com o bloco ocidental.

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