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Hacker de FTX despeja Ether (ETH) no mercado; empresa enxerga padrão de lavagem de dinheiro

21 nov 2022, 16:14 - atualizado em 21 nov 2022, 16:14
Ethereum ETH FTX
(Imagem: Pixabay/Dean Crosby)

Após supostamente um hacker invadir a corretora falida FTX e drenar uma grande quantidade de tokens Ether (ETH), empresas de análises OnChain detectam movimento de despejo, e criptoativo recua 5% nesta segunda-feira (21).

Conforme analisado pela Certik, empresa de análise Onchain, depois que o endereço do hacker acumulou cerca de US$ 250 mil em ETH, houve transferência de fundos para o blockchain do Bitcoin.

“Em 20 de novembro, 50k ETH foram transferidos para 0x866E, que trocou ETH por renBTC. Esses ativos foram então vinculados aos seguintes endereços: Bc1qv…gpedg e Bc1qa…n0702”, diz.

A Certik analisa que nesta manhã, as contas relacionadas ao suposto hacker transferiu mais 15k ETH para um endereço (0x8059). Esses fundos foram então trocados para renBTC & WBTC – formas sintéticas de Bitcoin (BTC).

No domingo (20), a quantidade de renBTC transacionadas na rede Ethereum bateu a quantidade de 26.889 tokens, recorde histórico, segundo o etherscan.

Ethereum ETH FTX
(Imagem: etherscan.io)

A maior quantidade de renBTC transacionadas em um dia era anteriormente de 13.784 renBTC, em setembro de 2020.

Foram 215 endereços únicos de envios e 227 endereços únicos recebendo os tokens embrulhados, além de um total de 1.852 transações.

Ethereum ETH FTX
(Imagem: etherscan.io)

Lavagem de dinheiro no blockchain do Bitcoin (BTC)

A Certik comenta que o padrão é similar a uma técnica de lavagem de dinheiro no blockchain do Bitcoin, chamado de “peel chain”, onde o fim é lavar renBTC.

Peel chain, conforme explica a empresa, é uma técnica para lavar grandes quantidades de criptomoedas por meio de uma série de transações menores.

Nas transações menores de baixo valor, pequenas quantias são tiradas do endereço do criminoso.

Esses fundos retirados por transações menores são transferidos para corretoras criptos, onde podem ser convertidos em moeda fiduciária ou outros criptoativos.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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