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Hackers da Coreia do Norte já somam US$ 2,3 bi em roubos de criptomoedas; valor é 30% do total

15 maio 2023, 14:42 - atualizado em 15 maio 2023, 14:42
Coréia do Norte Mísseis criptomoedas hackers
Os hackers roubaram US$ 721 milhões em criptomoedas somente do Japão desde 2017 (Imagem: REUTERS/Edgar Su)

Os grupos de hackers ligados ao governo da Coreia do Norte roubaram um total de US$ 2,3 bilhões em criptomoedas de empresas entre 2017 e 2022, segundo a Elliptic, empresa de análise em blockchain.

O valor equivale a 30% do total dessas perdas globalmente, informou o jornal Nikkei que divulgou a pesquisa. Somente do Japão, os hackers roubaram US$ 721 milhões em criptomoedas desde 2017.

A reportagem foi divulgada depois que os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do G7 disseram em comunicado no sábado que apoiam medidas para combater as crescentes ameaças de atividades ilícitas de atores estatais, como o roubo de criptoativos.

No entanto, somente o ano de 2022 corresponde a mais da metade do valor roubado entre 2017 e 2021. Apenas no ano passado, os hackers roubaram US$ 1,7 bilhão em criptomoedas, conforme um relatório da Chainalysis, outra empresa de análise em blockchain.

Hackers da Coreia do Norte ‘faturaram’ bilhões ano passado

Os norte-coreanos corresponderam pela maior parte dos ataques hackers envolvendo criptomoedas no ano passado, que somaram a perda de US$ 3,8 bilhões em 2022. Lazarus Group, é o nome do principal grupo de hackers da Coreia do Norte, que é administrado pelo governo do próprio país.

Em abril de 2022, autoridades dos Estados Unidos vincularam o grupo de hackers Lazarus, apoiado pelo Estado norte-coreano, ao roubo de US$ 625 milhões em criptomoedas da Ronin Network.

O roubo da blockchain paralela ao Ethereum, sidechain, feita para o popular jogo Axie Infinity, é considerado um dos maiores roubos da história das finanças descentralizadas.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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