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Heineken (HEIA34) é a cerveja mais vendida do Brasil; vale a pena investir na empresa?

06 abr 2022, 14:07 - atualizado em 06 abr 2022, 14:07
Heineken
Analistas se dividem se é hora de investir na Heineken (Imagem: Pixabay/Guimly)

A cerveja da Heineken (HEIA34) é mais vendida do Brasil, segundo uma pesquisa divulgada pela ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) no final da semana passada.

Os estados que mais contribuíram para a esse resultado são São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e parte da região Nordeste.

“Os números que colocam a Heineken na liderança excedem os resultados de faturamento das cervejas que alcançaram a segunda e terceira colocação no ranking juntas”, disse a Associação.

Ainda de acordo com a ABRAS, as cinco principais marcas mais vendidas nos supermercados correspondem, atualmente, a 57,4% de todas as vendas nesses canais.

Vale a pena investir na Heineken?

Analistas do mercado financeiro se dividem sobre se vale a pena investir na empresa ou não.

Para Marcel Andrade, head de renda variável da Vitreo, a notícia impulsiona a indicação para o investidor comprar o BDR listado na B3.

Segundo o analista, A empresa continua ganhando market share. Ele também destaca que a Heineken está conectada ao mundo digital, com lançamento até no metaverso.

“Por esse motivos recomendamos compra para o ativo, mas não possuímos um preço-alvo específico”, afirma o analista da Vitreo.

O UBS também está empolgado com a ação e reiterou a recomendação de compra para a Heineken na semana passada. Quando divulgou o relatório, a instituição disse que o papel era o seu favorito no setor de cervejas.

“A empresa tem crescimento superior da receita com mais preços assertivos do que seus pares, além de suporte de margem do mix de países/economias de custos compensando parcialmente as pressões de custo enfrentadas em todo o setor”, explicam Nik Oliver, Robert Krankowsk e Andrei Condrea, que assinam o relatório.

O relatório pontua, ainda, que o setor será impactado por oscilações nos preços das principais commodities e “o número de ferramentas para compensar quaisquer ventos contrários deixa a Heineken melhor posicionada do que seus pares”.

Investidor deve ter um pouco de cautela

Os analistas do UBS estão ótimas, mas eles  ainda ressaltam que, com o conflito na Ucrânia, há muita incerteza, principalmente com as perspectivas do CPV (cevada, preços de energia) e impacto nas margens em 2023.

Por isso, todo cuidado é pouco, é o que também alerta a Terra investimentos. Para Regis Chinchila, analista da corretora, a melhor opção é não investir na Heineken, pois o papel não possui uma boa liquidez na B3.

Mas ele faz algumas ressalvas “Para o investidor pode ser um ativo interessante para diversificação e dolarização de carteira no setor de bebidas”, afirma Regis Chinchila.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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