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Helbor: guidance forte para 2021 ofusca prévia fraca do 4º trimestre

20 jan 2021, 11:59 - atualizado em 20 jan 2021, 11:59
DNA Taquaral, Helbor
A Helbor lançou cinco empreendimentos no trimestre, que somaram VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 433 milhões (Imagem: Divulgação/Helbor)

A prévia operacional da Helbor (HBOR3) referente ao quarto trimestre de 2020 deixou a desejar, na opinião dos analistas do BTG Pactual (BPAC11). Mas isso não muda a expectativa sobre o desempenho da companhia neste ano, que promete ser, com base no guidance de lançamentos divulgado em meados de dezembro, bastante positivo.

Nos últimos três meses do ano passado, as vendas brutas da Helbor atingiram R$ 410 milhões, sendo R$ 255 milhões a parte da empresa. As vendas líquidas totalizaram R$ 380 milhões, resultado 41% menor em relação ao mesmo período de 2019 e 28% abaixo das estimativas do BTG.

A VSO (Venda Sobre Oferta) também veio fraca, tendo fechado em 14% no período (contra 19% no quarto trimestre de 2019).

A Helbor lançou cinco empreendimentos no trimestre, que somaram VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 433 milhões. Os lançamentos foram divididos em projetos de média renda (DNA Taquaral, Caminhos da Lapa e Reserva Ipoema by Helbor) e projetos de alta renda (Helbor Allure e Helbor Signature).

Ano de forte crescimento

Deixando a prévia do quarto trimestre de 2020 de lado, o BTG focou nos números do guidance da Helbor para 2021.

“A Helbor reforçou seu guidance de lançamentos de R$ 2,2-2,6 bilhões, implicando um crescimento três vezes superior ante 2020″, destacaram os analistas Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Antonio Martins, em relatório divulgado ontem.

O banco manteve a recomendação de compra da ação, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 16,50. Segundo os analistas, o papel está sendo negociado com desconto em relação à maioria dos pares.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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