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Hering: UBS rebaixa recomendação para venda e corta preço-alvo

19 fev 2020, 16:34 - atualizado em 19 fev 2020, 16:34
Hering HGTX3
Anemia: prévia operacional veio bem menor que o esperado (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A Hering (HGTX3) deve sair da safra de balanços do quarto trimestre menor. Com base na prévia operacional divulgada em 20 de janeiro, o UBS refez as contas e rebaixou a recomendação para as ações da empresa para venda. O preço-alvo foi cortado de R$ 28 para R$ 25,50 – uma redução de 9%.

A estimativa indica que, nos próximos 12 meses, as ações não vão render nada. Para ser mais preciso, a cifra é 0,6% menor que a cotação de fechamento da terça-feira (18), R$ 25,66.

“Os resultados de vendas do 4T, anunciados em 20 de janeiro, foram muito mais fracos que o esperado”, afirmam Gustavo Piras Oliveira, Gabriela Katayama e Rodrigo Alcântara, que assinam o relatório.

“Ressaca”

O faturamento bruto, por exemplo, caiu 5,2% na comparação com o mesmo período de 2018, para R$ 503 milhões.

Black Friday
Efeito bumerangue: Black Friday pressionou as margens da Hering no trimestre (Imagem: Pixabay)

O UBS lembra que, na teleconferência com analista em que explicou os resultados prévios, a companhia enfatizou a “ressaca” da Black Friday, realizada no fim de novembro, e a necessidade de antecipar promoções, o que pressionou as margens brutas.

Para chegar ao novo preço-alvo da ação, o UBS reduziu o custo de capital próprio (Ke) de 12,4% para 12,1%, refletindo a queda dos juros no Brasil. A medida adicionou R$ 1 de valor ao papel.

O efeito, contudo, foi mais do que anulado pelo corte de 9,8% no fluxo de caixa livre para o acionista (FCFE, na sigla em inglês).

O menor potencial de distribuição de caixa para os investidores retirou R$ 3,5 de valor de cada ação. Feitas as contas, o preço estimado para o papel ficou em R$ 25,50. O balanço do quarto trimestre e o consolidado de 2020 deve ser divulgado pela Hering em 5 de março.

Veja a íntegra da prévia operacional do 4T19 da Hering.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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