Carreiras

Home office é bom, mas criador do ChatGPT discorda; entenda por quê

15 maio 2023, 12:28 - atualizado em 15 maio 2023, 12:28
Home office
O home office foi um erro, na opinião do CEO da Open AI, Sam Altman (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Mesmo alavancando a qualidade de vida e trazendo mais oportunidades dentro do conceito de work from everywhere (trabalhar de qualquer lugar), o formato home office ainda é alvo de críticas no mercado de trabalho.

O modelo não escapou nem dos julgamentos de Sam Altman, CEO da Open AI, empresa que lançou a ferramenta de inteligência artificial, o ChatGPT. O executivo bateu na mesma tecla que ainda representa um tabu para algumas organizações: a produtividade e lucratividade.

Para Altman, o modelo presencial faz com que o trabalho estabelecido entre os colegas seja mais produtivo do que com os colaboradores que estejam trabalhando de casa.

“Acho que definitivamente um dos maiores erros na indústria de tecnologia em muito tempo foi todo mundo poder trabalhar remotamente para sempre”, disse em reunião.

Além desses pontos, Altman também destacou que a tecnologia ainda não é boa o suficiente para que as pessoas possam ficar completamente remotas para sempre.

Home office e a tecnologia

Bom ou mau, o trabalho híbrido atualmente se consolida como o principal modelo em diversas companhias. Uma pesquisa feita pela consultoria de recursos humanos Robert Half mostrou que, de 1.161 profissionais ao redor de todo o país, 39% buscariam um novo emprego caso a empresa onde trabalham decidisse não oferecer uma opção, ao menos, parcialmente remota.

Outro levantamento, dessa vez, feito pela Deloitte, traz algumas soluções em termos de crescimento. O estudo aponta que, aqueles que desejam mais flexibilidade e agilidade, devem considerar migrar para a nuvem. Conforme a pesquisa, as empresas que operam nesse modelo crescem, em média, 26% mais rápido.

Vinícius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, provedora de TI e transformação digital, pontua que o ranking da Asia Cloud Computing Association (ACCA), que nomeia os países que oferecem melhores condições para computação em nuvem, colocou o Brasil em oitavo lugar, “o que deixa claro que esse tipo de tecnologia já se consolidou em território nacional”.

O executivo destaca que o armazenamento tradicional perde em diversos aspectos, se comparado a tecnologia mais atual. Entre os motivos destacados pela MadeinWeb para migrar a companhia para a nuvem, estão otimizar o trabalho de TI, reduzir os custos de manutenção e proporcionar uma mudança capaz de aproximar os clientes.

*Com O Globo

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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