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Hypera cai mais de 4% com recomendação do Credit Suisse e possível renúncia de CEO

26 abr 2018, 11:31 - atualizado em 26 abr 2018, 11:31

Investing.com – Com as ações em queda desde a deflagração da Operação Tira-Teima no começo de abril, a Hypera Pharma (HYPE3), antiga Hypermarcas, enfrenta um novo dia negativo para seus ativos na bolsa paulista, com queda de 4,27% a R$ 31,39. Além do momento incerto vivido pela companhia, o Credit Suisse reduziu a recomendação do papel de outperform para neutro, com preço-alvo de R$ 38,00.

Em documento enviado a clientes do banco, os analistas reduziram as estimativas de lucro para os anos de 2018-2019 para 3 pontos percentuais. Apesar disso as apostas estão 5% e 6% acima do consenso para 2018-2019, respectivamente.

No dia 10 de abril, o grupo farmacêutico informou que seu escritório em São Paulo foi alvo de um mandado de busca e apreensão e destacou empresa não é alvo de nenhum procedimento de investigação.

Já na última sexta-feira, a Hypera confirmou que no dia da Operação Tira-Teima também foram realizados mandados na casa do presidente, Claudio Bergamo dos Santos e do maior acionista e fundador João Alves de Queiroz Filho, além de dois executivos com cargos administrativos.

Na segunda-feira, surgiu a informação de que a companhia estuda a substituição do presidente, Claudio Bergamo. Hoje, a coluna Radar, do site da revista Veja informa que ainda hoje será anunciada a saída de Bergamo e do presidente do conselho João Alvez de Queiroz Junior. Ambos vão cuidar da defesa da companhia na operação Tira-Teima.

A PF investiga se o delator Nelson Mello, ex-diretor de relações institucionais da companhia omitiu informações em seu acordo de delação premiada para proteger o maior acionista, o empresário João Alves de Queiroz Filho, conhecido como Junior, e o executivo Claudio Bergamo.

Por Investing.com

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