Mercados

Ibovespa (IBOV) marca nova vitória nesta quarta (13); índice se aproxima de ponto considerado ‘crucial’ por BBA

13 set 2023, 17:17 - atualizado em 13 set 2023, 17:30
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Ibovespa engata terceira alta seguida (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) segue entregando uma semana só de valorizações até o momento. Nesta quarta-feira (13), o índice engatou sua terceira alta seguida, fechando o pregão com ganhos de 0,18%, a 118.175,97 pontos.

O dia foi marcado pela divulgação dos dado de inflação dos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país avançou 0,6% em agosto, representando um salto sobre julho, quando o indicador subiu 0,2%.

No acumulado de 12 meses, a inflação americana chegou a 3,7%, sinalizando a maior alta em 14 meses. O avanço veio principalmente pela disparada de 25% do preço do petróleo desde o fim de julho.

Apesar do avanço, os dados vieram em linha com o esperado. No entanto, os números acendem um sinal de alerta quanto aos próximos movimentos que o Federal Reserve, banco central americano, pode realizar daqui para frente.

Agentes financeiros não descartam a possibilidade de o Fed prolongar o ciclo de aperto monetário nos EUA. Isso explica por que os índices em Wall Street fecharam mistos, apesar de dados em linha com as estimativas.

Ações de maior peso do Ibovespa, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) impediram um desempenho mais forte do índice nesta quarta. Via (VIIA3) caiu 5,13%, tendo no radar a precificação da oferta de ações.

A Ultrapar (UGPA3) também figurou entre as maiores quedas da sessão após o corte de recomendação para “neutro” do Goldman Sachs.

Entre as altas, Weg (WEGE3) subiu 3,59% após a notícia de que a Petrobras investirá R$ 130 milhões para desenvolver junto à companhia um aerogerador onshore de 7 megawatts (MW) de potência.

Análise gráfica

O Ibovespa se aproxima da resistência em 118.900 pontos, um ponto considerado crucial por Itaú BBA para que o índice consiga mudar o cenário de curto prazo, segundo análise gráfica.

“Caso consiga, podemos retomar o momento positivo e o próximo desafio será superar a máxima do ano em 123.000 pontos”, diz o banco.

Do lado da baixa, o suporte importante está em 114.000 pontos, comenta o BBA. Perdendo essa região, o mercado pode ver continuidade do movimento de realização de lucros que pode se estender até os 111.600 e 108.100 pontos.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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