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Ibovespa (IBOV) fecha em alta de 2% e recupera os 100 mil pontos; Yduqs (YDUQ3) e CVC (CVCB3) disparam

07 jul 2022, 17:06 - atualizado em 07 jul 2022, 19:09
Ibovespa futuro, Mercados, Ações
Ibovespa e outros mercados globais ainda repercutiram nesta quinta-feira (7) a ata da última reunião do Fed (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Em dia positivo para os mercados globais, o Ibovespa (IBOV) saltou 2% nesta quinta-feira (7), retomando o patamar dos 100 mil pontos.

O principais índice da Bolsa brasileira teve uma valorização de 2,04%, a 100.729,72 pontos. O volume financeiro somou R$ 23,6 bilhões.

Os mercados ainda repercutem a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), divulgada na tarde desta quarta. Sem menção à palavra “recessão“, o documento aliviou preocupações de investidores quanto ao ritmo de crescimento da maior potência econômica do mundo.

Também contribuíram para a sessão positiva de hoje as commodities. Os preços do petróleo e do minério de ferro subiram, servindo de combustível para que ações de petroleiras, mineradoras e siderúrgicas ficassem no azul.

No Brasil, o mercado continua atento aos desdobramento da PEC dos Auxílios, que acabou de ser aprovada em comissão especial criada para analisar o texto-base na Câmara dos Deputados.

Os destaques positivos do Ibovespa foram Yduqs (YDUQ3) e CVC Brasil (CVCB3), que dispararam, respectivamente, 10,51% e 10,32%.

Notícias que movimentaram o Ibovespa hoje

Commodities se recuperam

Apesar de os riscos de recessão persistirem, os contratos futuros de minério de ferro negociados na Bolsa de Dalian mostraram recuperação nesta quinta, O contrato mais negociado fechou em alta de 3,9%, a 756,50 iuanes (US$ 112,82) a tonelada.

Já o contrato para agosto na Bolsa de Cingapura subiu 1,7%, a US$ 113,50 a tonelada.

Com isso, as ações da Vale (VALE3) tiveram um bom desempenho na Bolsa, terminando o pregão em alta de 2,91%, a R$ 77,18. CSN (CSNA3) e sua controlada apresentaram ganhos de 5,29% e 1,92%, respectivamente, enquanto Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5) subiram 5,76% e 2,31%.

Os preços do petróleo também avançaram, dando suporte para a valorização de quase 3% da Petrobras (PETR4).

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA aumentou de forma inesperada na semana passada, para 235 mil em dado ajustado sazonalmente, de acordo com o Departamento do Trabalho.

A previsão de economistas era de 230 mil pedidos para a semana passada, de acordo com a Reuters.

As demissões aumentaram para um pico de 16 meses em junho, enquanto a demanda por mão-de-obra esfria.

IGP-DI

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou uma leve desaceleração e passou a subir 0,62% em junho, depois de um avanço de 0,69% no mês anterior, devido à queda recente dos preços de grandes commodities.

Ainda assim, o indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou acima da expectativa do levantamento da Reuters, que projetava alta de 0,59%.

Nos 12 meses até junho, o índice acumula alta de 11,12%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, subiu 0,44%, abaixo da taxa de 0,55% em maio.

PEC dos Auxílios

Foi aprovado nesta quinta, em comissão especial da Câmara, o texto-base da proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia em R$ 200 o Auxílio Brasil e o vale-gás e cria um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos.

Os membros do colegiado analisarão agora destaques que podem alterar o texto do que ficou conhecido como PEC dos Auxílios ou PEC “Kamikaze”.

O texto ainda precisa passar por dois turnos de votação no plenário da Câmara e obter apoio de pelo menos três quintos da Casa, equivalente a 308 votos, para ser aprovado.

O relator da PEC na Câmara, deputado Danilo Forte (União-CE), manteve o texto aprovado no Senado após o Palácio do Planalto se mostrar disposto a impedir qualquer mudança na proposta.

Além dos benefícios já citados, a proposta contempla um aumento de R$ 500 milhões na verba do programa Alimenta Brasil, de compra de alimentos de pequenos produtores e povos indígenas pelos órgãos públicos.

Destaques da Bolsa hoje

VALE ON (VALE3) fechou em alta de 2,91%, com ações de mineradoras e siderúrgicas avançando com os ganhos dos futuros do minério de ferro na Ásia. No setor, GERDAU PN (GGBR4) valorizou-se 5,76%, USIMINAS PNA (USIM5) encerrou com elevação de 2,31% e CSN ON (CSNA3) subiu 5,29%.

PETROBRAS PN (PETR4) avançou 2,93%, acompanhando a recuperação dos preços do petróleo, com o barril do Brent fechando em alta de 3,9%. No setor, PETRORIO ON (PRIO3) e 3R PETROLEUM ON (RRRP3) subiram 1,58% e 0,63%, respectivamente.

MRV ON (MRVE3) subiu 6,42%, tendo de pano de fundo expectativas de mudanças no programa habitacional Casa Verde Amarela. Após o fechamento, o secretário Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos, anunciou medidas para destravar o programa em meio ao avanço da inflação, incluindo aumento do teto de renda das famílias candidatas ao programa de 7 mil para 8 mil reais. Reduções de juros de financiamentos também foram aprovadas, mas vigentes apenas até o final deste ano. No setor, TENDA ON saltou 11,69%, Plano&Plano ON (PLPL3) valorizou-se 6,37% e DIRECIONAL ON (DIRR3) ganhou 4,43%. As três ações não fazem parte do Ibovespa.

SLC AGRÍCOLA ON (SLCE3) subiu 4,46%, após divulgar atualizações de suas projeções de safra, acrescentando que a soja é a única cultura com colheita finalizada na safra 2021/2022, atingindo 3.994 quilos por hectare, 6,1% acima do previsto.

JBS ON (JBSS3) caiu 1,22%, seguida pela rival MARFRIG ON (MRFG3), com declínio de 1,12%, entre as poucas quedas do Ibovespa nesta sessão, marcada por desempenho misto de papéis de empresas de proteínas. MINERVA ON (BEEF3) avançou 2,12% e BRF ON (BRFS3) subiu 0,13%.

Com Reuters

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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