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Ibovespa (IBOV): Mau humor dos mercados globais atinge índice, que volta aos 102 mil pontos

01 ago 2022, 17:15 - atualizado em 01 ago 2022, 17:48
Ibovespa, Ações, Mercados, B3
Ibovespa segue queda dos mercados globais e fecha pregão no negativo, perdendo os 103 mil pontos (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) abriu a semana pressionado pelo mau humor dos mercados globais, que acompanharam a divulgação de dados econômicos na China, Estados Unidos e Zona do Euro.

O índice de referência da Bolsa brasileira fechou esta segunda-feira (1º) em queda de 0,91%, a 102.225,08 pontos.

O movimento de baixa seguiu o tom negativo dos mercados europeus e americanos, que pesam a possibilidade de uma desaceleração econômica mundial após dados decepcionantes divulgados pela China e contração na atividade manufatureira da Zona do Euro.

Fábricas nos EUA, Europa Ásia tiveram dificuldades para ganhar impulso em julho, à medida que a demanda global reduzida e as restrições chinesas contra a Covid-19 afetaram a produção.

O índice industrial dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA caiu a 52,2 em julho, de 52,7 em junho, segundo o S&P Global. Essa última leitura do índice foi a mais baixa em dois anos.

As expectativas das empresas em relação à produção nos próximos 12 meses permaneceram no nível mais baixo desde outubro de 2020, em meio a preocupações com inflação e cadeia de suprimentos.

Na Zona do Euro, o PMI Industrial registrou 49,8 pontos em julho, contra 52,1 pontos em junho. É a primeira sinalização de contração econômica no setor em mais de dois anos.

A marca dos 50 pontos separa a contração da expansão da indústria na região.

Na Europa, as ações de energia, seguindo o recuo do petróleo, caíram 1,5%, quebrando seis dias consecutivos de ganhos. Com a commodity em queda, as ações de petroleiras brasileiras também tiveram um pregão de queda.

As Bolsas em Wall Street recuaram hoje, com destaque para S&P 500, que encerrou em queda de 0,28%. Nasdaq e Dow Jones caíram, respectivamente, 0,18% e 0,14%.

O dólar terminou o dia em leve alta de 0,09%, a R$ 5,1772 na venda.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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