Mercados

Ibovespa (IBOV) derrete em dia de agenda corporativa pesada; Vale (VALE3) puxa índice para baixo

08 fev 2024, 18:10 - atualizado em 08 fev 2024, 18:30
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Ibovespa contraria movimento em Wall Street (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) engatou queda firme nesta quinta-feira (8), contrariando o movimento dos índices acionários americanos.

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,33%, a 128.216,92 pontos.

O movimento foi puxado pela queda das ações da Vale (VALE3), que recuou 0,88%, apesar do avanço do minério de ferro no mercado chinês. O mercado segue atento a novos comunicados relacionados ao futuro da gestão da companhia, com o debate se sobressaindo entre a recondução do atual CEO, Eduardo Bartolomeo, e a nomeação de um novo nome.

Hoje, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a criticar a Vale e cobrou ações de reparação pelos rompimentos das barragens em Minas Gerais.

Além de Vale, Petrobras (PETR4) também caiu, assim como os grandes bancos, com destaque para nova queda do Bradesco (BBDC4), após o maior tombo das ações em um pregão desde novembro de 2022.

Totvs (TOTS3), ao reportar queda no lucro, despencou mais de 9%. MRV (MRVE3) seguiu a tendência de baixa e caiu 9,46%, em meio a cortes de recomendação.

Na ponta positiva, a Petz (PETZ3) foi novamente destaque, com alta de 3,18%, seguida pelos papéis da CVC (CVCB3).

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IPCA é foco da agenda econômica para o mercado

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, variou 0,42% em janeiro.

O número representa uma desaceleração em relação à alta de 0,56% apurada em dezembro, mas veio acima do esperado.

Dos nove grupos do IPCA, sete registraram alta em janeiro, com destaque para alimentação e bebidas — que registrou a maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 p.p.).

O IPCA inicia 2024 com alta acumulada de 4,51%, abaixo dos 4,62% observados nos últimos 12 meses anteriores.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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