Ibovespa (IBOV) fica para trás com petróleo no encalço; veja expectativas para a ‘Super Quarta’

O Ibovespa (IBOV) não acompanhou o bom humor que predominou em Wall Street e marcou uma sessão de queda nesta terça-feira (12). Diante da derrocada do petróleo no exterior, ações de óleo e gás levaram o índice para baixo.

O Ibovespa teve desvalorização de 0,40%, a 126,403.03 pontos.

A Petrobras (PETR3;PETR4), um dos nomes de maior peso, apontou recuo de 1,53% para os papéis ordinários e 0,81% para os preferenciais. No entanto, foi a 3R Petroleum (RRRP3) que figurou entre as maiores quedas do dia.

O Ibovespa também foi pressionado pela baixa de Banco do Brasil (BBAS3), que perdeu 3,05% após o corte de recomendação feito pelo Bradesco BBI, de compra a neutra.

Vale (VALE3) andou de lado, enquanto a maior alta ficou para o Grupo Soma (SOMA3).

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Ibovespa reage a dados importantes antes de decisão de bancos centrais

Nesta terça, saíram dados importantes tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos para calibrar as expectativas dos mercados em relação à “Super Quarta”, quando ocorre reunião de autoridades monetárias dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos para discutir o caminho dos juros em seus respectivos países.

Nos EUA, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% no mês passado, ante estimativa de estabilidade por parte de economistas ouvidos pela Reuters. Nos 12 meses até novembro, o índice avançou 3,1%, em linha com o esperado, após alta de 3,2% em outubro.

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Além disso, o núcleo do CPI, que exclui componentes voláteis, como alimentos e energia, subiu 0,3% no último mês, em linha com as expectativas.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O indicador apontou alta de 0,28% em novembro, acima da taxa de 0,24% do mês anterior, mas abaixo das expectativas do mercado, de 0,30%.

No acumulado em 12 meses até novembro, o IPCA registra avanço de 4,68%, abaixo do teto da meta para 2023, de 4,75%.

Para esta Super Quarta, as principais apostas apontam para uma manutenção da taxa de juros dos EUA, na faixa de 5,25-5,50%. No Brasil, a expectativa que se sobressai é de um novo corte na ordem de 0,50 ponto percentual.

A perspectiva maior, portanto, fica para o teor dos comunicados que os bancos centrais vão soltar.

*Com informações da Reuters.