Bula do Mercado

Ibovespa (IBOV) encerra a semana com balanços e payroll

05 maio 2023, 7:59 - atualizado em 05 maio 2023, 8:02
Ibovespa encerra a semana com payroll e balanços na agenda, mas é a crise bancária regional nos EUA que preocupa (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) encerra hoje (5) a semana como tradicionalmente acontece na primeira sexta-feira de cada mês. Os dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll) são o destaque do dia. Mas a temporada doméstica de resultados também merece atenção. 

Pesos-pesados da bolsa brasileira, como Bradesco (BBDC4), e algumas “queridinhas” entre os investidores, como a Via (VIIA3), divulgaram seus balanços. Porém, é a crise nos bancos regionais dos EUA e o impacto na economia que preocupam os mercados globais.

Os riscos de contágio da crise de crédito ampliaram os receios de uma recessão mais forte, desafiando os bancos centrais. Isso apenas um dia depois de o Federal Reserve e o Comitê de Política Monetária (Copom) descartarem uma queda nos juros em breve.  

Ibovespa busca respiro

Ainda assim, o sinal positivo vindos dos mercados internacionais nesta manhã indica algum respiro ao Ibovespa, que ontem segurou o fôlego. A melhora se apoia na recuperação das ações de bancos regionais. Porém, o movimento se dá sem nenhum motivo aparente.

A não ser o tombo ao longo da semana de PacWest e companhia, em meio às preocupações com a saúde do setor bancário. Portanto, a volatilidade segue como ameaça aos ativos de risco. E esse vaivém só deve ter fim quando antecipar uma mudança de postura dos BCs. A ver, então, quanto tempo dura.

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h50:

EUA: o futuro do Dow Jones subia 0,42%; o do S&P 500 tinha alta de 0,59% e o Nasdaq subia 0,64%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha negociação no pré-mercado; entre os ADRs, os da Petrobras subiam 1,17%, enquanto os da Vale tinham alta de 0,37%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 crescia 0,41%; a bolsa de Frankfurt ganhava  0,85%, a de Paris subia 0,50% e a de Londres tinha alta de 0,49%;

Ásia: a Bolsa de Tóquio permaneceu fechada devido a um feriado; na China, Hong Kong subiu pelo segundo dia, com +0,50%, enquanto a Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,48%;

Câmbio: o índice DXY caía 0,10%, 101.30 pontos; o euro tinha alta de 0,14%, a US$ 1,1027; a libra subia 0,33%, a US$ 1,2615; o dólar caía 0,07% ante o iene, a 134,20 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,409%, de 3,385% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 3,825%, de 3,805% na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro caía 0,54%, a US$ 2.044,80 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 2,67%, a US$ 70,39 o barril; o do petróleo Brent avançava 2,52%, a US$ 74,33 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (setembro) fechou em queda de 2,48% em Dalian, a 687 yuans.

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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