Ibovespa (IBOV) fica no vermelho mesmo com IPCA-15 e outros cinco indicadores

Nesta quarta-feira, o mercado se surpreendeu com o resultado melhor do que esperado da prévia da inflação. No entanto, a ampliação das chances de o Banco Central cortar a taxa Selic mais cedo do que o previsto não conseguiu animar as bolsas de valores.

Mais tarde, a China divulga o lucro industrial de março, enquanto o Japão libera os dados de compras de ações e títulos por estrangeiros.

Por volta das 11h30, o Ibovespa (IBOV) caia 0,48%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,72%, S&P 500 caia 0,17% e Dow Jones recuava a 0,45%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quarta-feira (26)

IPCA-15
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, subiu 0,57% em abril, desacelerando-se em relação à alta de 0,69% apurada em março. O indicador desacelerou a alta acumulada em 12 meses até abril para de +5,36% para +4,16%.

Construção
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Construção subiu 1 ponto em abril. Com isso, o indicador alcançou o patamar de 95,4 pontos. Trata-se do maior nível desde novembro de 2022.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção Mensal (INCC-M) subiu de 0,18% para 0,23% em março. Com isso, o indicador acumula alta de 7,48% em 12 meses.

Crédito
Segundo dados do Banco Central, as concessões de empréstimos no Brasil avançaram 24,2% em março. O estoque de crédito no país subiu 0,7% no período, a R$ 5,361 trilhões. Já a inadimplência subiu de 4,5% a 4,6%.

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Bens duráveis
Nos Estados Unidos, as novas encomendas de bens de capital caíram 0,4% em março, ficando abaixo das projeções de queda de 0,1%.

Departamento de Comércio norte-americano também revisou os dados de fevereiro. Com isso, o recuo de 0,1% passou para uma queda mais acentuada, de 0,7%.

Hipoteca
A atividade hipotecária nos Estados Unidos se recuperou após uma queda acentuada na semana anterior. O índice do Mortgage Bankers Association (MBA) aponta para alta de 3,7% após queda de 8,8%.

Confiança do consumidor
Na Alemanha, confiança do consumidor subiu para -25,7 para maio, ante -29,3 em abril. Segundo o Instituto GfK, esta é a sétima alta consecutiva.

Já o subíndice de expectativas de renda subiu de -24,3 para -10,7. Trata-se do valor mais alto desde fevereiro de 2022.

*Com Reuters e BDM