Mercados

Ibovespa (IBOV) se descola de Wall Street e fecha em alta com força dos balanços

12 maio 2022, 17:06 - atualizado em 12 maio 2022, 17:08
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% após cinco sessões consecutivas no vermelho (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) fechou a sessão desta quinta-feira (12) em alta de 1,13%, a 105.576 pontos, segundo dados preliminares, em mais um pregão marcado por forte volatilidade. Os mercados continuam monitorando a inflação nos Estado Unidos e a alta da Covid na China.

Em Wall Street:

“O recuo de commodities, repercussão da inflação e cenário macroeconômico desafiador, contrastam os bons resultados da temporada de balanço”, afirma a Ativa Investimentos.

O destaque positivo fica com as ações da Méliuz (CASH3), em alta de 7,88%, além de Qualicorp (QUAL3) e Cogna (COGN3), que avançaram 9,9% e 8,4%, respectivamente.

“As ações da Méliuz e Qualicorp ainda ressoam seus balanços aliados a possível melhora no cenário local, e Cogna com expectativa na divulgação de seus resultados, após consolidação de 1 milhão de alunos ativos”, coloca.

Dou outro lado, os destaques negativos ficaram com Minerva (BEEF3) e CSN (CSNA3), que recuaram 8,75% e 5,70%, na devida ordem, seguidas pela SLC Agrícola (SLCE3) em queda de 1,56%.

“O resultado financeiro da Minerva veio abaixo das estimativas, com perdas em hedge cambial, levando a um lucro inferior ao esperado. A queda de commodities no mercado internacional afeta a CSN e a SLC Agrícola apresentou redução das estimativas de produtividade das culturas de algodão e milho”, diz.

O que mexeu com os mercados?

O setor de serviços brasileiro encerrou o primeiro trimestre de 2022 com volume acima do esperado em março e o resultado mais forte para o mês na série histórica iniciada em 2011, impulsionado pelo setor de transportes.

O volume de serviços teve em março alta de 1,7% na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,7%.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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