Comprar ou vender?

Inter precisa fortalecer plataforma antes de pensar em monetização

23 mar 2021, 18:22 - atualizado em 23 mar 2021, 18:22
Banco Inter
Para a Ágora Investimentos, o Inter precisa observar como a monetização pode ser desbloqueada por meio do valor que a plataforma pode gerar para seus usuários (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

O Inter (BIDI11) alcançou à marca de 10 milhões de clientes e tudo leva a crer que isso é só o começo. A expectativa é fechar o ano com quase 20 milhões, sendo 16 milhões correntistas e 4 milhões de usuários do app de marketplace, que estará aberto a clientes de fora do banco a partir do próximo mês.

De acordo com o CEO, João Vitor Menin, a pandemia do coronavírus acelerou o crescimento da plataforma, mas não foi o único fator. A força da marca e o “boca a boca” reforçado pelos clientes também contribuíram para os números. A percepção é confirmada pelo alto índice NPS – uma métrica que mede a satisfação do usuário – em 80 pontos.

Ele afirmou que o próximo grande passo será justamente a abertura do marketplace para não correntistas.

Para a Ágora Investimentos, o Inter precisa observar como a monetização pode ser desbloqueada por meio do valor que a plataforma gera para seus usuários.

“O Inter, que já é uma marca valiosa, está longe da maturidade e precisa construir uma plataforma forte o suficiente antes de se concentrar na monetização. Eles estão no caminho certo, em nossa opinião, mas ainda tem muito para ser visto”, disseram os analistas Victor Schabbel e Ricardo França.

Na visão da dupla, os investidores precisam ter um pouco mais de paciência e entender bem os estandes do Inter e os próximos passos a seguir.

“Por enquanto, a empresa tem milhões de usuários, mas apenas alguns produtores. O desafio é impulsionar os dois lados. É assim que faz sentido abrir a plataforma para não correntistas”, completam.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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