Economia

Investimentos futuros vão garantir mais empregos e crescimento no país

17 dez 2021, 16:24 - atualizado em 17 dez 2021, 16:24
Paulo Guedes
Guedes destacou que com os leilões da primeira e segunda rodadas, houve um aumento de transferências voluntárias de recursos para estados e municípios (Imagem: Flickr/Ministério de Minas e Energia)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu que o nível da inflação é um problema para o país, mas ponderou que existe uma onda de investimentos futuros que vão garantir mais empregos e crescimento da economia brasileira.

Guedes deu a declaração após leilão da Segunda Rodada de Licitações dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa, no regime de partilha da produção, realizado hoje (17) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

No certame foram oferecidos dois blocos no pré-sal na Bacia de Santos: Sépia e Atapu.

“É verdade que temos dificuldades e a inflação está subindo, que o Banco Central tem que combater a inflação e aumentar os juros. Isso desacelera, mas se um lado temos este retorno de dificuldade, de outro temos esse retorno de uma enorme plataforma de investimentos sendo formada no Brasil. Petróleo, gás natural, mineração conduzidos pelo nosso ministro Bento Albuquerque e isso tudo é garantia de investimento futuro. É garantia de crescimento e mais recursos”, apontou.

Guedes destacou que com os leilões da primeira e segunda rodadas, houve um aumento de transferências voluntárias de recursos para estados e municípios.

“A primeira rodada da cessão onerosa, que fizemos ainda em 2019, foi um passo inicial muito importante para nós em Brasília, porque chegamos ainda sem sustentação parlamentar e justamente o uso do recurso do princípio federativo, que é mais recursos para estados e municípios, mais Brasil, que é onde o povo vive, acabou sendo um eixo de colaboração com o Congresso, que também nos ajudou e fizemos naquela época transferências voluntárias para estados e municípios, dividindo e compartilhando esses recursos da cessão onerosa.

Foi um passo importante para nós”, completou.

Para o ministro, o saldo final do certame não está apenas nos R$ 11,140 bilhões conseguidos com os bônus de assinatura.

“Não está só nos 500 mil empregos diretos e indiretos que vão para a população e nossos trabalhadores. Não está só nos R$ 120 bilhões, que agora são R$ 302 bilhões de participações especiais mais impostos que o governo vai receber no futuro é também nos R$ 200 bilhões de compromisso de investimentos já assumidos”, disse, acrescentando que o governo tem contratos nos últimos três anos, somando o resultado obtido da segunda rodada cerca de R$ 844 bilhões de compromissos de investimentos.

O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, afirmou que o leilão teve um resultado extraordinário que superou as expectativas. Só com os valores que serão aplicados pelos vencedores na aquisição dos ativos já existentes e na operação ao longo dos anos, a estimativa é obter R$ 204 bilhões.

“Por si só esses números já representariam o sucesso do leilão, mas a grande notícia é que conseguimos obter competição elevando o percentual de óleo excedente em óleo de 15,02% para 37,43% em Sépia, o que significa um ágio de quase 150% e no caso de Atapu, o ágio foi ainda maior de 438% passando de 5,89% para 31,68%.

Com isso, garantimos mais recursos que vão ser destinados a sociedade brasileira também no longo prazo, por meio de uma arrecadação muito maior sobre o lucro da produção de petróleo decorrente do leilão”, contou, destacando que as cinco empresas vencedoras do certame ampliam a diversidade do cenário de exploração e produção de petróleo do pré-sal brasileiro, “trazendo ainda mais dinamismo para o setor”.

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