IRB (IRBR3): A ‘urgência’ para a empresa após mais um prejuízo; ações fecham em queda de 8%

Siga o MT no WhatsApp

Após o IRB (IRBR3) reportar resultado negativo de R$ 273 milhões em maio, disparada de 194% ante abril, analistas voltaram a falar em um iminente aumento de capital para a empresa.

A Genial Investimentos citou também a emissão de dívida como uma alternativa. “A dinâmica segue desfavorável para o ano, dada incerteza em relação ao ROE de longo prazo e cauda de contratos descontinuados”, disse em breve comentário a clientes.

Para o BTG Pactual, tendo em vista que a empresa encerrou o primeiro trimestre com uma posição de solvência/capital apertada, “o entendimento é de que um aumento de capital pode ser necessário com urgência”.

“Após três meses sem atingir o índice mínimo de solvência regulatória, uma resseguradora precisaria apresentar um plano ao regulador para tratar do assunto”, disse em relatório assinado por Eduardo Rosman e equipe.

Acionistas já haviam aprovado uma proposta para aumentar o capital do IRB em R$ 1,2 bilhão quando os resultados do primeiro trimestre foram divulgados.

“Dado o índice de solvência apertado e os resultados negativos recentes, reiteramos nossa visão mais cautelosa sobre a ação, embora tenha caído 46% no acumulado do ano”, disse o BTG, que tem recomendação “neutra” para a ação e preço-alvo de R$ 3.

As ações do IRB fecharam em queda de 8,26%, a R$ 2. 

Leia também

Mercados

Ibovespa sobe mais de 1% e se reaproxima dos 140 mil pontos; como andam os mercados nesta segunda-feira (16)?

Economia

Morgan Stanley vê disputa acirrada sobre futuro da Selic; veja o palpite do banco

Prêmios emitidos do IRB caem R$ 564 milhões

O IRB informou que os prêmios emitidos em maio totalizaram R$ 564 milhões (-4% a/a), com aumento de 8% no Brasil (R$ 421 milhões) e queda de 27% no exterior (R$ 144 milhões).

A queda do prêmio internacional está em linha com a estratégia de foco no mercado doméstico.

As despesas com sinistros totalizaram R$ 631 milhões em maio (+73% a/a), com sinistralidade de 131,3% (aumento de 58,1p.p a/a), impactado principalmente pelo segmento rural.

A sinistralidade dos primeiros cinco meses de 2022 foi de 97,5% (+22,4p.p.) – embora caia para 73,3%, excluindo eventos climáticos adversos no segmento rural no Brasil e os sinistros relacionados à Covid.

Disclaimer

O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

Money Times é Top 10 em Investimentos!

É com grande prazer que compartilhamos com você, nosso leitor, que o Money Times foi certificado como uma das 10 maiores iniciativas brasileiras no Universo Digital em Investimentos. Por votação aberta e de um grupo de especialistas, o Prêmio iBest definirá os três melhores na categoria de 2022. Se você conta com o nosso conteúdo para cuidar dos seus investimentos e se manter sempre bem-informado, VOTE AQUI!