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IRB respira em maio e ações disparam 8,5%

21 jul 2021, 18:00 - atualizado em 21 jul 2021, 18:01
IRB
Segundo o BTG Pactual ainda é muito difícil saber o que é recorrente ou não nos números (Imagem: Reprodução/ Youtube do IRB)

As ações do IRB (IRBR3) fecharam em forte alta na sessão desta quarta-feira (21) após a empresa divulgar lucro de R$ 7,5 milhões em maio depois do prejuízo de R$ 39 milhões em abril.

Nos cinco primeiros meses do ano, o IRB teve lucro de R$ 9,4 milhões ante prejuízo de R$ 337,2 milhões no mesmo período de 2020.

Com isso, os papéis dispararam 8,5%, a R$ 6.

Excluindo o efeito dos negócios descontinuados e dos eventos não recorrentes, o lucro em maio de 2021 atingiu R$ 51,4 milhões. No acumulado, o saldo positivo foi de R$ 92,9 milhões.

O resultado antes dos impostos marcou R$ 10,8 milhões em maio, uma melhora em relação ao valor negativo de R$ 327,9 milhões reportado no quinto mês do ano passado. No acumulado, o resultado foi positivo em R$ 21,9 milhões.

Para o BTG Pactual ainda é muito difícil saber o que é recorrente ou não nos números.

Além disso, o InfoMoney informou que o megainvestidor Luiz Barci comprou ações do IRB. Segundo ele, a empresa tem perspectivas positivas de recuperação.

IRB (IRBR3)
Ainda de acordo com o BTG, as alterações da são positivas e devem ajudar a empresa a melhorar a liquidez e reduzir suas despesas financeiras (Imagem: Divulgação)

Susep alivia

O IRB recebeu bem a Circular Nº 634 da Susep (Superintendência de Seguros Privados) com o objetivo de regulamentar a Resolução Nº 412 do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados).

Em comunicado, o IRB afirma que “é certo que as novas possibilidades, previstas na regulamentação alterada, devem reduzir os custos financeiros da companhia, em relação aos verificados nas atuais garantias contratadas, nos próximos 12 meses a partir de agosto de 2021.”

Entre as mudanças introduzidas pelas novas regras, estão o fim da necessidade de se manter uma margem de liquidez equivalente a 20% do capital de risco, e a possibilidade de reduzir as provisões técnicas de recursos dados em garantia de operações internacionais.

Ainda de acordo com o BTG, essas alterações são positivas e devem ajudar a empresa a melhorar a liquidez e reduzir suas despesas financeiras.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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