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Itaú BBA corta preço justo da Arezzo (ARZZ3), mas ainda tem ação como uma das favoritas

19 jul 2022, 12:49 - atualizado em 19 jul 2022, 12:49
Arezzo
Embora não tenha o papel como um dos mais baratos, o BBA vê o valuation da Arezzo “palatável”, e por isso reiterou o rating de outperform (Imagem: Facebook/Arezzo)

O Itaú BBA cortou o preço justo das ações da Arezzo (ARZZ3), de R$ 100 ao fim de 2022 para R$ 91 ao fim de 2023, o que ainda implica um potencial de valorização de 21% em relação aos preços atuais.

Embora não tenha o papel como um dos mais baratos, o BBA vê o valuation “palatável”, com a empresa sendo negociada a 16,4 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2023. Por isso, a recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado) foi reiterada em relatório com data de publicação desta segunda-feira (18).

A instituição tem a Arezzo como um de seus nomes favoritos no setor de moda. Além do excelente histórico de administração, analistas chamam atenção para as diversas avenidas de crescimento orgânico da companhia.

“Esperamos que a companhia se exponha a crescimento significativo de lucros de 21% (CAGR [taxa de crescimento anual composta] de três anos) pela frente, sem contar o potencial de alta com possíveis M&A (fusões e aquisições) ou um novo acordo de licenciamento”, afirmam Thiago Macruz, Maria Clara Infantozzi e Gabriela Moraes.

Novos alvos

O BBA destaca o sucesso das aquisições da Arezzo, mas acredita que a companhia tem boas oportunidades de licenciamento de marca.

As duas que mais se sobressaem no momento são Kipling e Reebok.

“Kipling e Reebok parecem particularmente atrativos devido ao forte posicionamento de mercado e ao segmento de mercado complementar vis-à-vis o portfólio da Arezzo”, explicam Macruz, Infantozzi e Moraes.

Revisão de estimativas

Para o segundo trimestre do ano, o BBA estima um crescimento de SSS (Vendas Mesmas Lojas) sell out de 55,5% em relação ao mesmo período de 2021 em base consolidada.

O forte desempenho deve refletir a boa performance dos portfólio orgânico e inorgânico, na avaliação da instituição.

Analistas também projetam uma expansão sólida de receitas, com o repasse da inflação para os preços levando a uma margem bruta de 55%, alta de 110 pontos-base na comparação ano a ano.

A margem Ebitda ajustada estimada é de 16,9%, alta de 160 pontos-base no comparativo anual.

O BBA destaca que o curto prazo tem sido “fantástico” para a Arezzo. Por isso, comparações difíceis podem levar a um crescimento menor em alguns períodos. Porém, isso não muda as perspectivas de longo prazo dos analistas.

Para 2022, o BBA elevou em 28% as projeções de receita líquida, para R$ 3,97 bilhões, refletindo resultados melhores que o esperado que a Arezzo entregou em 2021.

As margens brutas também foram revisadas para cima, enquanto a margem Ebitda esperada contraiu devido a maiores despesas.

O Ebitda ajustado foi elevado em 14%, para R$ 628 milhões, enquanto a expectativa de lucro líquido subiu 22,1%, para R$ 439 milhões.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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