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JBS (JBSS3): Goldman Sachs prevê 4T23 positivo, mas EUA devem decepcionar; ação ainda vale compra?

11 mar 2024, 12:52 - atualizado em 11 mar 2024, 12:52
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O banco revisou seu preço-alvo para a ação e destacou oito fatores de risco que podem impactar a JBS; confira (Foto: Divulgação JBS)

A JBS (JBSS3) deve reportar números positivos no quarto trimestre de 2023 (4T23), na avaliação do Goldman Sachs.

O banco revisou sua previsão para o Ebitda no 4T23 para R$ 5,1 bilhões, marcando a quinta rodada consecutiva de revisões de lucros.

No entanto, o setor de carne bovina nos Estados Unidos, uma área-chave de preocupação dos investidores, deve continuar a decepcionar.

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Apesar disso, a divisão representa apenas 13% do Ebitda consolidado, e o Goldman espera que todas as outras unidades de negócios da Pilgrim’s Pride entreguem tendência melhores, o que pode ser suficiente para compensar a inflexão pelo ciclo negativo do gado nos EUA.

Mesmo com esse cenário, o banco ainda reitera sua recomendação de compra, com a ação sendo sua “top pick” entre todos os frigoríficos da América Latina. A ação tem novo preço-alvo de R$ 29,20 e potencial de alta de 36,1%.

Entre os fatores de risco para a ação, estão:

  1. Risco de execução em torno do processo de listagem dupla nos EUA;
  2. Persistente excesso de oferta global de frango;
  3. Uma recessão cíclica mais longa do que o esperado nos EUA;
  4. Deterioração macroeconômica e procura global mais fraca do que o esperado por proteína;
  5. Volatilidade cambial;
  6. Concorrência no Brasil com alimentos processados;
  7. Potenciais embargos de exportação, proibições e/ou perturbações sanitárias;
  8. Potencial litígio.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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