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Kinea Índice de Preços: Dividendos podem minguar de 17% para 11% em 2022; vale a pena?

13 jan 2022, 18:14 - atualizado em 13 jan 2022, 18:14
Kinea Fundos Imobiliários
Seu portfólio é composto por 90 CRIs de diferentes segmentos, entre eles o de logística (Imagem: Kinea Renda Imobiliária/Youtube)

Ano de eleições, alta volatilidade e disparada da inflação sempre assustam os investidores que não querem se expor ao risco e preferem investimentos mais defensivos. Esse parece ser o caso do Kinea Índice de Preços (KNIP11), que teve a compra reiterada pela XP, com preço-alvo de R$ 99,2.

Os analistas Ronaldo Candiev e Maria Fernanda Violatti recordam que 90% dos seus ativos estão atrelados ao IPCA (índice de preços ao consumidor amplo).

Adicionalmente, trata-se do maior e mais líquido fundo imobiliário da indústria. O fundo negocia atualmente na média de R$ 101 por cota, e tem participação de 6,76% no IFIX, o índice da B3 para fundos imobiliários. “Esses fatores contribuem para menor risco de liquidez”, completam.

Seu portfólio é composto por 90 CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) de segmentos distintos, com as principais exposições em: escritórios (35,5%), shoppings (25,1%) e logístico (7,%)

Dividendos

No ano passado, o Kinea Índice pagou um dividend yield (retorno de dividendos) de 17,4%, se beneficiando da inflação persistente. O alta de preços fechou em 10%, o maior número desde 2015.

“No entanto, acreditamos que a inflação deverá ceder em 2022 e projetamos IPCA de 5,2% para o fim de 2022. Nesse cenário, o DY do fundo para os próximos 12 meses seria de 11,2%”, calculam.

Mesmo assim, a qualidade do seu portfólio, com baixo risco de crédito de seus devedores, boa liquidez e alta capacidade de repasse de inflação compensam a compra, destaca a XP.

Time com experiência

Por fim, a dupla de analistas lembra que os sócios possuem longa experiência no setor imobiliário “e com track record comprovado”.

“A Kinea é uma das principais gestoras de investimento imobiliário no Brasil e conta com time de gestão experiente em crédito e aproximadamente R$ 14,4 bilhões em ativos imobiliários sob gestão”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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