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Líderes pedem medidas para impedir ciberataques contra hospitais

26 maio 2020, 9:59 - atualizado em 26 maio 2020, 9:59
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“Convocamos governos globais a tomarem medidas imediatas e ação decisiva para impedir todos os ataques cibernéticos contra hospitais, empresas de assistência e de pesquisa médica,diz a carta organizada pelo CyberPeace (Imagem: Pixabay/TheDigitalArtist)

Dezenas de líderes globais – entre eles ex-chefes de estado, executivos do setor privado e prêmios Nobel – assinaram uma carta chamando a atenção de governos internacionais e das Nações Unidas para ajudar a prevenir os ciberataques contra empresas de saúde e de pesquisa durante a crise de coronavírus.

“Convocamos governos globais a tomarem medidas imediatas e ação decisiva para impedir todos os ataques cibernéticos contra hospitais, empresas de assistência e de pesquisa médica, bem como contra equipes médicas e organizações internacionais de saúde pública”, diz a carta organizada pelo CyberPeace Institute, organização sem fins lucrativos que ajuda vítimas de hackers.

Entre os signatários estão ex-diplomatas dos Estados Unidos, como Madeleine Albright, líderes do setor privado, como o presidente da Microsoft, Brad Smith, ex-chefes de estado, incluindo o ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos, o Prêmio Nobel Desmond Tutu, e ex-autoridades da ONU, como Ban Ki-moon.

“Nas últimas semanas, testemunhamos ataques que tinham como alvo instalações e organizações médicas nas linhas de frente da resposta à pandemia de Covid-19 ”, escreveu o grupo na carta.

“Essas ações colocaram em risco a vida humana ao prejudicar a capacidade dessas instituições críticas de funcionar, atrasando a distribuição de suprimentos essenciais e informações e interrompendo a prestação de cuidados a pacientes.”

Hospitais há muito tempo são alvo de hackers devido às montanhas de dados pessoais, software desatualizado, equipamentos conectados à Internet e milhares de funcionários.

Mas, agora, como focam recursos na luta contra a pandemia, hospitais, além de pesquisadores médicos e empresas de assistência médica, tornaram-se cada vez mais alvos de grupos criminosos que tentam explorar a crise.

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