RenovaBio

Liquidez aumenta e CBio ganha mais de R$ 3 em setembro no ambiente da B3

14 set 2020, 17:39 - atualizado em 14 set 2020, 17:50
Gasolina Etanol Combustíveis Diesel
Lastro do programa nacional para os biocombustíveis tem mais musculatura nas negociações do mercado (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O aumento da demanda está levando os Créditos de Descarbonização (CBios) a valorizações seguidas no ambiente de negociação da B3 (B3SA3). Dos R$ 19,75 de média dos negócios ao final de agosto, o ativo do RenovaBio ficou na média de R$ 23, com teto de R$ 23,50, e vendedores pedindo até R$ 25, nesta segunda (14).

Como qualquer ativo que ganha liquidez, a movimentação financeira dos CBios, de certa forma, exprime a quantidade negociada na sexta (11), 137.348, relativos a 50 negócios. No dia anterior, haviam sido mais de 48,8 mil e, no dia 9, 8,35 mil, segundo dados da Brasil Bolsa Balcão.

Somente na terça será conhecido o total de negociações neste primeiro dia da semana, mas importante corretora do mercado registrou 17 mil CBios comercializados.

Como o ambiente é em tela cega, não se sabe o correspondente às vendas dos emissores primários (usinas) e/ou dos agentes que estão renegociando, sejam os compradores classificados como “parte obrigatórias” e “não obrigatórias”.

Os primeiros são as distribuidoras e importadoras de combustíveis, obrigadas a compensarem a emissão de CO2 adquirindo os papéis, pela legislação do RenovaBio. Os não obrigatórios são empresas de qualquer setor e pessoas físicas que se interessam pelo investimento, pura e simplesmente.

Os compradores compulsórios têm que atingir a meta de 14,7 milhões de CBios este ano, conta que foi cortada pela metade a pedido das distribuidoras, sob o argumento de queda do consumo do etanol causado pela crise da pandemia.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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