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Localiza, Unidas e Movida: faltam carros? Aumente os preços, apontam analistas

27 maio 2021, 15:45 - atualizado em 28 maio 2021, 17:43
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De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, em 12 meses, as locadoras compraram 122 mil veículos, queda de 20% (Imagem: Divulgação/Unidas)

As montadoras seguem com problemas na produção de veículos, provocada pela falta de matérias-primas, como componentes.

De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, em 4 meses, as locadoras compraram 122 mil veículos.

Além disso, a entidade revisou para baixo a projeção das compras de veículos em 2021 para 400 mil unidades, ante a expectativa anterior de 450 mil unidades, o que poderá prejudicar as três maiores empresas do negócio, Movida (MOVI3), Unidas (LCAM3) e Localiza (RENT3).

Porém, os analistas Victor Mizusaki e Wellington Lourenço, da Ágora Investimentos, afirmam que os preços dos aluguéis podem compensar o aumento nos custos de manutenção relacionado ao envelhecimento de frota.

Crescimento depende de montadoras

Em entrevista ao Money Times, o diretor financeiro e de relações com investidores da Movida, Edmar Lopes, afirmou que as montadoras são um ponto de interrogação.

“Eu digo que é um ponto de interrogação a questão das montadoras, que estão sofrendo bastante na sua cadeia de suprimentos e da necessidade delas fecharem durante a quarentena”, argumenta.

Mesmo assim, ele lembra que a empresa cumpriu com o projetado, acionando 13 mil carros novos em sua frota.

“Tínhamos uma expectativa já calibrada para um risco. Para o segundo trimestre, a nossa expectativa é receber mais carros. Quantos? Não sei, vai depender dos próximos meses”, observa.

Errata: A matéria foi corrigida, às 17h40, a pedido da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis para a correção da informação de que as locadoras compraram 122 mil veículo em 12 meses. Na verdade, as empresas adquiriram 122 mil veículos nos quatro primeiros meses do ano.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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