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Lopes apresenta resultados ambíguos, diz BTG Pactual

27 mar 2020, 12:55 - atualizado em 27 mar 2020, 12:55
Lopes LPS Brasil imobiliária
A observar: intermediação imobiliária, coração da Lopes, deixou a desejar, segundo o BTG Pactual (Imagem: Facebook/Divulgação/Lopes)

A LPS Brasil (LPSB3), mais conhecida como Lopes, uma das maiores imobiliárias do país, apresentou números ambíguos no balanço divulgado nesta sexta-feira (27). A avaliação é do BTG Pactual.

Para o banco, a maior ressalva foi o desempenho das vendas de imóveis (o negócio principal da Lopes), que ficou abaixo da expectativa. Gustavo Cambauva e Elvis Credendio, que assinam o relatório do BTG, reconhecem que o quarto trimestre de 2018 foi “tremendo” para a companhia e, portanto, elevou a régua na comparação.

A dupla nota, ainda, que a velocidade de vendas da Lopes desacelerou, o que reduziu em 3% o volume de vendas faturadas em lojas própria (R$ 1,35 bilhão), no quarto trimestre. Já as operações de suas franqueadas cresceram 28%, para R$ 926 milhões, na comparação com o mesmo período de 2018.

Ajuda

Isso foi compensado pela forte contribuição da CrediPronto, parceria com o Itaú Unibanco (ITUB4) que oferece crédito imobiliário. O BTG Pactual aponta o cenário adverso para a Lopes nos próximos meses, diante da pandemia de coronavírus.

“Acreditamos que os resultados da Lopes foram ambíguos: embora o lucro esteja alinha ao nosso, as vendas da Lopes em lojas próprias (seu core business) ficou abaixo das expectativas, sendo compensado pela forte contribuição dos lucros da CrediPronto”, afirmam os analista.

De qualquer modo, a instituição avalia que o papel já caiu o suficiente (cerca de 40% nas últimas semanas). Assim, a recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 6,70, e potencial de valorização de 52%.

Veja a demonstração financeira da Lopes.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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