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Magazine Luiza: Ações fecham em forte alta após aprovação de emissão de R$ 2 bi em debêntures

27 dez 2021, 18:27 - atualizado em 27 dez 2021, 18:27
Magazine Luiza
O conselho de administração aprovou em reunião realizada na última sexta (24) a décima primeira série de emissão de debêntures da companhia (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

A ação do Magazine Luiza (MGLU3) foi um dos principais destaques positivos da B3 (B3SA3) nesta segunda-feira (27). Os papéis do varejista ganharam impulso com a aprovação da emissão de R$ 2 bilhões em debêntures.

A companhia encerrou a sessão com forte valorização de 9,35% na Bolsa, cotada a R$ 6,78. Já o Ibovespa teve alta de 0,63%, a 105.553,65 pontos.

O conselho de administração aprovou em reunião realizada na última sexta (24) a décima primeira série de emissão de debêntures da companhia. Em distribuição pública e com esforços restritos de colocação, serão emitidos 2 milhões em debêntures, com valor nominal de R$ 1 mil.

As debêntures terão prazo de vigência de 1.826 dias, contado a partir da data de emissão (23 de dezembro de 2021).

A amortização será feita em duas parcelas – uma em dezembro de 2025 e outra em dezembro de 2026.

A ação do Magalu acumula a maior baixa do Ibovespa no ano, uma queda de mais de 70%. O olhar que se tem sobre a companhia em 2022 está longe da disparada de vendas registrada desde a pandemia, de acordo com especialistas consultados pelo Money Times.

O BTG Pactual (BPAC11), por exemplo, enxerga a concorrência do setor de e-commerce e uma base de comparação “difícil” em relação ao forte crescimento registrado em 2020 como alguns obstáculos do próximo ano.

Já a XP Investimentos vê o cenário macroeconômico como um fator de atenção, visto que, com a queda do poder de compra da população brasileira, a demanda pode ser mais fraca.

Por outro lado, um gestor que prefere não ser identificado vê a queda dos papéis da companhia como exagerada. Ele destaca que o Magalu cresceu 120% no ano passado e, portanto, vale a pena “dar o benefício da dúvida” para o nome.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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