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Magazine Luiza (MGLU3) no prejuízo: Veja o que esperar do resultado desta segunda

13 mar 2022, 19:46 - atualizado em 13 mar 2022, 19:51
Magazine Luiza
A última vez que o Magazine Luiza apresentou prejuízo foi no segundo trimestre de 2020, a R$ 148 milhões (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

O Magazine Luiza (MGLU3), junto com a Direcional (DIRR3), EcoRodovias (ECOR3), Mahle, Neogrid (NGRD3) e Gol (GOLL4) divulgam resultados nesta segunda-feira.

Veja o que esperar: 

Magazine Luiza, de volta ao prejuízo

Itaú BBA prevê um cenário mais complicado para os resultados do Magazine Luiza no quarto trimestre de 2021. Pelos cálculos da corretora, a varejista reportará prejuízo de R$ 54 milhões. No mesmo período do ano passado, a empresa havia lucrado R$ 232 milhões.

A última vez que o Magazine Luiza apresentou prejuízo foi no segundo trimestre de 2020, a R$ 148 milhões, por conta dos efeitos da pandemia.

Segundo os analistas, a economia fraca afetará o consumo de produtos da linha branca, como as geladeiras. O BBA prevê SSS (vendas nas mesmas lojas) negativo de 17,4% para as lojas físicas da companhia.

Por outro lado, a frente digital deverá ter crescimento, com o GMV (volume bruto de mercadorias) se expandindo 6,3%, para R$ 10,1 bilhões.

“Com receita líquida total de R$ 9,3 bilhões (-7,1% A/A), prevemos uma margem bruta pressionada de 24,2% para o 4T21 (-50 bps A/A) devido a maiores necessidades promocionais”, justifica.

Bradesco BBI também espera prejuízo para o Magazine Luiza, mas menor que o BBA: R$ 21 milhões.

Ainda segundo a corretora, o varejista terá queda de 36% no Ebitda, que mede o resultado operacional, para R$ 335 milhões.

Os analistas argumentam que a venda de produtos eletrônicos se arrastará, com o SSS novamente negativo em dois dígitos.

“Os negócios de lojas do Magalu continuarão puxando para baixo o crescimento e a lucratividade devido à sua alta exposição aos eletrônicos”, justificam.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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