Market Makers

Margem Equatorial: Ambientalismo atrasado é recorrente nos governo do PT, diz Adriano Pires

02 out 2023, 16:58 - atualizado em 02 out 2023, 17:01

Adriano Pires, fundador do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) e um dos maiores especialistas de petróleo e gás do Brasil, defendeu a exploração da chamada Margem Equatorial, região que engloba as bacias sedimentares do litoral do Rio Grande do Norte ao Amapá, e criticou o que chamou de ‘ambientalismo atrasado’ de certos setores do PT. As falas foram feitas durante episódio do Market Makers.

“Eu brinco, tem o Amapá, uma rua, e depois a Guiana, e na GuianaExxon descobriu 5 bi de reserva, devem ter 10 bi de reserva, sendo que o pré sal tem 14 bi barris, e aquilo está transformando a Guiana, agora o Suriname está fazendo a mesma coisa, por que não podemos fazer no Brasil? Para mim isso é surreal e essa história do meio ambiente é recorrente nos governos do PT”, explica.

Ele lembra que no primeiro governo Lula, houve uma briga da então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com presidente de Minas e Energia, Dilma Rouseff, na hidrelétrica de Belo Monte.

“A Dilma ganhou, esse ambientalismo atrasado é recorrente, Belo Monte é uma obra que poderia ter sido muito melhor se não tivesse a restrição do reservatório a fio d’ água. No Acre, dava para ter feito hidrovias mas não, quando chove alaga e quando não chove falta energia”, discorre.

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Mesmo assim, para o especialista, Lula é pragmático e o árbitro do próprio governo e no final do dia vai explorar a Margem Equatorial. “Petróleo só se sabe quanto tem quando fura, mas com tantas técnicas sísmicas aquilo pode ter a capacidade um pré-sal ou até próximo, dado o que está sendo observado na Guiana, no Suriname, e até na África com descobertas de óleo”, completa.

Na última sexta, o Ibama concedeu aval à Petrobras (PETR4) para perfurar e estudar poços de petróleo no Rio Grande do Norte, na chamada Margem Equatorial, informou o Ministério de Minas e Energia.

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, as reservas estimadas de 2 bilhões de barris de óleo in place têm enorme potencial para desenvolver as regiões Norte e Nordeste, atrair investimentos e trazer benefícios econômicos e sociais para as populações dos estados e municípios da região.

“Hoje, explorar petróleo tem muito menos risco ambiental do que no passado principalmente depois do acidente do Macombo, não teve acidente grande de exploração na Bacia de Campos e Pré Sal, porque a Petrobras é número 1 do mundo em exploração de petróleo no mar, e qualquer empresa grande de exploração no mar (Petrobras, Shell, BP) que cometer acidente grave ambiental acaba a empresa e a ação valerá zero”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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