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Marisa dispara 9,5%, mas inflação demanda cautela com a ação, diz Genial

10 nov 2021, 18:18 - atualizado em 10 nov 2021, 18:18
Resultado foi bom, mas investidor deve tomar cuidado (Divulgação / Lojas Marisa)

As ações da Marisa (AMAR3) dispararam 9,49%, cotadas a R$ 4,96, nesta quarta-feira (10), dois dias depois da divulgação do balanço da companhia. Na terça, os papéis caíram 1,9%.

Apesar do movimento do dia anterior, a alta dos papéis nesta quarta não é um exagero, tendo em vista que a receita do trimestre foi 8,75% acima de expectativa do mercado e dentro do esperado pela Genial Investimentos, segundo os analistas da corretora.

No entanto, a Genial recomendou cautela com a ação, pois as vendas ainda não recuperaram o patamar pré-pandemia. Os analistas estão revisando o preço-alvo dos papéis e ainda não divulgaram a nova estimativa.

“O cenário é desafiador, com perspectivas de alta de inflação, que corrói o poder de compra do público-alvo da companhia (C e D)”, disseram Karen Atsuta e Eduardo Nishio, que assinam o relatório da Genial.

Outro ponto que impacta negativamente o desempenho da companhia é a queda no fluxo de pessoas em loja de rua por causa do modelo de trabalho hibrido, com o home-office ainda em alguns dias da semana, de acordo com a corretora.

A Marisa apresentou na noite de segunda (8) um lucro líquido de R$ 44,4 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 124,5 milhões do mesmo período do ano passado.

O CEO da companhia, Marcelo Pimentel, disse que a empresa ganhou eficiência e, apesar das lojas de rua de grandes centros ainda não terem voltado ao movimento pré-pandemia, a conversão de vendas das lojas melhorou e gira hoje em cerca de 20%.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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